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Vídeo: suspeito de matar policial da Deam fugiu de bicicleta após crime no DF

Imagens de câmera de segurança mostram quando Leandro Ferreira entra na loja, escolhe a bicicleta, compra em dinheiro e sai pedalando

atualizado 11/08/2023 23:23

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Homem de roupa azul e boné em cima de uma bicicleta verde Imagem cedida ao Metrópoles

Suspeito de matar uma policial civil do Distrito Federal, Leandro Peres Ferreira, 46, fugiu de bicicleta em Arniqueira. Imagens de câmeras de segurança mostram quando o ex-companheiro de Valderia da Silva Barbosa Peres, assassinada aos 46 anos, entra na loja, escolhe o veículo e sai pedalando. Assista:

Nas imagens, capturadas às 12h30 desta sexta-feira (11/8), Leandro caminha tranquilamente pelo estabelecimento, enquanto escolhe o modelo que seria adquirido. Ele carrega uma garrafinha d’água e paga a compra em notas de R$ 100. Em determinado momento, Leandro aparece sorrindo.

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Leandro escolhe uma bicicleta
Imagens mostram Leandro rindo na loja de bicicleta
Suspeito de feminicidio, Leandro paga em dinheiro
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Pouco depois do crime, Leandro compra bicicleta e paga em dinheiro

Imagem cedida ao Metrópoles
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Leandro escolhe uma bicicleta

Imagem cedida ao Metrópoles
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Imagens mostram Leandro rindo na loja de bicicleta

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Suspeito de feminicidio, Leandro paga em dinheiro

Imagem cedida ao Metrópoles

Nesse mesmo horário, o filho de Valderia encontrava a mãe morta no banheiro de casa. Ela atuava como chefe da Seção de Apoio Administrativo, Estatística e Informática da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia, e estava recém-separada de Leandro Peres. O caso é o 23º feminicídio registrado na capital federal neste ano.

O filho da vítima disse, em depoimento, que a última vez que se comunicou com a mãe foi por volta das 10h30 desta sexta, quando a policial disse que estava voltando para casa. No momento em que chegou ao endereço dela, o jovem chamou pela mãe, como de costume. No entanto, não recebeu resposta e teve um “mau pressentimento”.

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Valderia da Silva Barbosa Peres foi encontrada morta em casa, na sexta-feira (11/8)
Leandro Peres Ferreira teria matado a vítima com 64 facadas e fugiu após o crime
Suspeito foi morto por policiais militares nessa segunda-feira (14/8)
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A policial civil trabalhava na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia

Reprodução/redes sociais
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Valderia da Silva Barbosa Peres foi encontrada morta em casa, na sexta-feira (11/8)

Reprodução
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Leandro Peres Ferreira teria matado a vítima com 64 facadas e fugiu após o crime

Reprodução
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Suspeito foi morto por policiais militares nessa segunda-feira (14/8)

Reprodução

Outras imagens de câmeras de segurança sugerem que, por volta das 11h30, o homem saiu do condomínio onde morava Valderia. Os equipamentos de segurança, porém, podem estar desatualizados; por esse motivo, não é possível apontar o horário com exatidão. Nas filmagens, o suspeito anda até um Ford Fiesta vermelho, entra no veículo e vai embora. Ele carrega consigo uma mochila. O carro foi encontrado horas depois, estacionado em frente ao prédio onde ele morava desde que havia deixado a casa da ex-mulher.

Veja o vídeo:

Equipes do Departamento de Polícia Especializada (DPE) estão à procura do suspeito. Leandro já trabalhou como motoboy e era proprietário de uma empresa de transportes e mudanças, da qual Valderia era sócia. O endereço registrado como sede do negócio era a residência da vítima.

Antes de cometer o crime, o empresário teria sacado R$ 10 mil e deixado uma mala pronta, com roupas e objetos pessoais, na casa de Valderia.

Outros registros de câmeras de segurança mostram quando o foragido sai do prédio onde mora a mãe dele, por volta das 12h15.

Veja:

Filho encontrou a mãe morta

O filho da vítima relatou que correu ao quarto de Valderia, mas encontrou a porta fechada. Ele deu a volta na casa e foi à janela do cômodo, por onde pulou e conseguiu entrar. Nesse momento, viu o corpo da mãe caído no chão do banheiro.

A vítima estava vestida e apresentava um corte profundo no pescoço, com bastante sangue ao redor, de acordo com o relato do rapaz à PCDF. Ele também viu outros ferimentos no corpo, mas contou que não teve coragem de olhar mais.

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O suspeito trabalhava como motoboy e teria aberto uma empresa de transportes e mudanças com a companheira. A sede ficava no mesmo local onde a vítima morava
Antes do crime, o suspeito sacou aproximadamente R$ 10 mil
O crime ocorreu em Arniqueira, na tarde de sexta-feira (11/8)
Depois do crime, o suspeito teria fugido de motocicleta
Valderia atuava como chefe da Seção de Apoio Administrativo, Estatística e Informática da Deam 2
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A policial civil Valderia da Silva Barbosa Peres, 46 anos, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia, foi encontrada morta a facadas em casa. Leandro Peres Ferreira, 46, recém-separado da vítima, é suspeito de cometer o crime

Divulgação / PCDF
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O suspeito trabalhava como motoboy e teria aberto uma empresa de transportes e mudanças com a companheira. A sede ficava no mesmo local onde a vítima morava

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Antes do crime, o suspeito sacou aproximadamente R$ 10 mil

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O crime ocorreu em Arniqueira, na tarde de sexta-feira (11/8)

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Depois do crime, o suspeito teria fugido de motocicleta

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Valderia atuava como chefe da Seção de Apoio Administrativo, Estatística e Informática da Deam 2

Vinícius Schmidt/Metrópoles

O filho de Valderia afirmou à polícia ter convicção de que o padrasto seria autor do crime. O jovem relatou que a vítima e o ex-companheiro dela estavam em processo recente de separação. O suspeito tinha se mudado da casa da policial há um mês.

Dados preocupantes

Desde janeiro último até esta sexta-feira (11/8), o número de casos de feminicídios no Distrito Federal chegou a 23 e ultrapassou os registros de todo o ano passado (17).

Dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) revelam que a maioria dos crimes (14) ocorreu na casa das vítimas.

As armas brancas foram os instrumentos mais usados pelos agressores para cometer os assassinatos; em seguida, vêm armas de fogo e asfixia.

Em 2023, janeiro foi o mês que acumulou mais casos, com cinco ocorrências. Os dados também detalham que Ceilândia aparece como a região administrativa com mais registros na capital federal.

De 2015 – ano de criação da lei que tipifica o feminicídio como qualificadora do crime de homicídio – a 2023, o Distrito Federal registrou 165 casos desse tipo.

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