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Sexo, tráfico e crimes: “Hotel do Crack” é alvo de operação da PCDF

A associação criminosa controla o tráfico em hotel no DF com venda casada e prostitutas negociando programas acompanhados de crack ou pó

atualizado 03/03/2023 13:46

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Homem e mulheres Michael Melo/Metrópoles

Um hotel localizado no centro de Taguatinga é alvo de uma megaoperação desencadeada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã desta sexta-feira (3/3). Investigações conduzidas pela 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) apontam a participação de cinco mulheres e um homem suspeitos de movimentar o tráfico de crack no local e em pontos espalhados pela área central de Brasília.

A operação cumpre seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão no Hotel Taguatinga, além de endereços em Samambaia, Ceilândia, São Sebastião, Taguatinga e no Setor Comercial Sul (SCS).

Segundo a investigação da PCDF, a associação criminosa controla o tráfico no hotel promovendo uma espécie de venda casada, onde prostitutas negociam os programas sempre acompanhados de porções de cocaína ou pedras de crack. A operação Bad Nurse também contou com o apoio do DF Legal.

Entre os alvos da PCDF está uma mulher que coordenaria a boca-de-fumo que abastece os usuários que frequentam o hotel. A “gerente do pó” trabalha em parceira com a filha — também presa na operação — e outras três mulheres que cuidam da distribuição dos entorpecentes em vários pontos de Brasília, como a Rodoviária do Plano Piloto e em áreas verdes próximos à Funarte.

Tráfico nas árvores

Entre os alvos da operação está uma enfermeira que, segundo as apurações policiais, criou uma rede de vapores, responsáveis pela distribuição de drogas na região da rodoviária do Plano. A maioria são moradores de rua e garotas de programa que vagam pelas ruas do SCS.

A mulher possui uma sala comercial, na área central, usada de apoio para a distribuição de crack. A filha da enfermeira, também suspeita de integrar o esquema criminoso, é outro alvo da operação.

Os investigadores descobriram uma artimanha da enfermeira do tráfico. Para fugir de olhos curiosos e, principalmente das viaturas da Polícia Militar que patrulham a região, a traficante costuma escalar as árvores e permanecer sentada durante horas nos galhos mais altos.

Há mais de 10 anos traficando na área central,  a mulher costuma apenas fazer sons com a boca para chamar a atenção dos usuários ávidos por uma pedra.

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