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Saiba quem são os servidores espiões da Abin presos nesta 6ª feira

Polícia Federal apura uso indevido por servidores da Abin do sistema de geolocalização de celulares sem autorização da Justiça

atualizado 20/10/2023 12:55

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Divulgação/PF

Os servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) presos durante a Operação Última Milha, na manhã desta sexta-feira (20/10), são Rodrigo Colli, profissional da área de Contrainteligência Cibernética do órgão, e o oficial de Inteligência Eduardo Arthur Izycki.

A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação nesta manhã, para investigar o uso indevido por servidores da Abin do sistema de geolocalização de celulares sem autorização da Justiça.

Além das duas prisões, os agentes cumpriram 25 mandados de busca e apreensão, bem como medidas cautelares diversas, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

PF prende servidores da Abin que espionavam celulares ilegalmente

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Rodrigo Colli, profissional da área de Contrainteligência Cibernética da Abin que foi preso

Reprodução
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A Polícia Federal deflagrou a Operação Última Milha para investigar o uso indevido de sistema de geolocalização de celulares sem autorização da Justiça por servidores da Abin

Hugo Barreto/Metrópoles@hugobarretophoto
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Apreensão de US$ 171.800,00 em espécie na residência de um dos alvos de busca e apreensão e afastamento da função pública, em Brasília/DF

PF/Divulgação
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Policiais cumprem dois mandados de prisão e 25 de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal

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De acordo com as investigações, o sistema de geolocalização usado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira

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A rede de telefonia teria sido invadida diversas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos

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Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

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Entre os alvos que teriam sido monitorados, estão jornalistas, políticos e adversários da gestão de Jair Bolsonaro (PL)

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Viatura chega à sede da Polícia Federal durante a operação Última Milha. Deflagrada na manhã desta sexta-feira, a operação investiga o monitoramento ilegal de celulares pela Agência Brasileira de Inteligência(Abin)

Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto
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Helicóptero pousa na sede da PF

Breno Esaki/Metrópoles

Entre os alvos que teriam sido monitorados, estão jornalistas, políticos e adversários da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

As equipes também investigam a atuação de dois servidores da Abin que respondiam a processo administrativo disciplinar, com risco de perderem o emprego. Eles teriam se aproveitado do conhecimento sobre o uso indevido do sistema como meio de coerção indireta para evitar a demissão, segundo as investigações.

Os alvos podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa, assim como interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Em nota divulgada nesta sexta, a Abin informou que o software de espionagem investigado pela Polícia Federal deixou de ser utilizado em maio de 2021 e que desde fevereiro deste ano há uma investigação interna sobre irregularidades no uso desse programa. Informações colhidas nessa sindicância foram compartilhadas com a PF e o STF, segundo a agência de inteligência. Além disso, os afastamentos temporários de servidores determinados pela justiça foram cumpridos.

FirstMile

Os servidores alvo da Operação Última Milha usavam um programa chamado FirstMile (“primeira milha”, em tradução livre do inglês) para espionar celulares ilegalmente.

O que é o FirstMile, software usado pela Abin para monitorar celulares

FirstMile

A ferramenta permite o monitoramento de até 10 mil celulares a cada 12 meses. Além disso, a ferramenta cria históricos de deslocamento e alertas em tempo real da movimentação dos aparelhos cadastrados.

O sistema de geolocalização usado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira, segundo as investigações. A rede teria sido invadida diversas vezes, com uso do serviço comprado com recursos públicos.

Com informações da Agência Brasil

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