A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (14/2), a segunda fase da Operação Rédea Curta, para combater a lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas.
As equipes cumprem dois mandados de busca e apreensão, em Jaraguá (GO) e Goianésia (GO), além do sequestro de bens dos investigados.
O principal alvo foi preso em 2016, à época da Operação Cavalo Doido. Na ocasião, a PF desarticulou um grupo ligado ao tráfico internacional de drogas, do qual o investigado fazia parte.
Devido aos fatos apurados, a Justiça condenou o investigado a 23 anos de prisão por associação ao tráfico e tráfico internacional de drogas.
No fim de 2021, o investigado progrediu para o regime semiaberto. Assim que deixou o sistema prisional goiano, o acusado passou a comprar bens com dinheiro oriundo do crime e a registrá-los em nome de terceiros.
Investigações
Na primeira fase da operação, a PF apreendeu veículos e cavalos adquiridos pelo criminoso. Além disso, bloqueou as contas bancárias dele e de pessoas que o auxiliaram com a lavagem de dinheiro.
As investigações evidenciaram que o indiciado comprou, por R$ 400 mil, um rancho destinado ao treinamento de cavalos, na cidade de Jaraguá, e registrou o imóvel em nome de terceiros.
Em dezembro de 2022, com o intuito de se desvincular da propriedade rural, o investigado vendeu o rancho por menos da metade do valor original, recebido em espécie.
O acusado e mais três pessoas que o auxiliaram a ocultar os bens adquiridos com a atividade ilícita responderão pelo crime de lavagem de dinheiro.
