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Matador de aluguel contratado por esposa de servidor do BB é preso 18 anos após o crime

Autores da morte do servidor e outros assassinos foram alvo de uma megaoperação desencadeada pela Coordenação de Repressão a Homicídios

atualizado 02/06/2023 16:24

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Operação da PCDF PCDF/Divulgação

A Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), desencadeou uma operação para prender criminosos condenados por homicídios, feminicídios e latrocínios. Alguns dos alvos já haviam sido condenados e foram presos por força de decisões condenatórias. Entre os casos de repercussão está o assassinato sob encomenda de um servidor do banco do Brasil.

A Operação Animus Necandi — proveniente do latim que significa intenção de matar ou vontade de matar — prendeu 27 autores de crimes contra a vida. Destes, 18 homicidas estavam em local ignorado e foram detidos em várias regiões administrativas do DF. Todas as prisões ocorreram ao longo de três semanas.

De acordo com o coordenador da CHPP, Laércio Rossetto, o trabalho tem como alvo prender autores de crimes graves e que foram condenados, evitando a prescrição dos delitos. “Deixar de prender esses autores resultaria na falsa sensação de que os responsáveis por mortes de outras pessoas ficariam impunes. Isso geraria uma ideia de que sem a reprimenda estatal estariam livres para voltarem a matar”, disse.

Veja imagens da operação Animus Necandi:

Servidor morto

Em 2005, um funcionário do Banco do Brasil foi morto a tiros no Guará II, a mando da sua esposa. O objetivo da mulher era receber o seguro de vida que a beneficiaria, no valor de, aproximadamente, R$ 200 mil à época. A mandante e idealizadora da morte foi condenada a 15 anos e oito meses de prisão.

Já o homem contratado para executar o homicídio, após ter sido julgado e condenado, com sentença transitada em julgado em 28 de setembro de 2011, ainda estava impune pelo crime, até ser capturado pela CHPP, em 10 de maio deste ano. Durante as investigações, a PCDF descobriu que a esposa da vítima comentou o caso com a empregada doméstica da casa.

A funcionária, então, disse que conhecia pessoas que poderiam executar o serviço. Ela terminou  condenada a 15 anos de prisão.

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