A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (6/9), a Operação Predadores, contra suspeitos de produzir, armazenar e compartilhar cerca de 2 mil fotos e vídeos com cenas de abuso sexual infantil — inclusive, estupro de bebês. Até a mais recente atualização desta reportagem, três pessoas haviam sido presas em flagrante no Pará.
Cerca de 50 policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, em 10 endereços no Oeste do Pará. Uma equipe do Ministério Público Federal (MPF) composta por um procurador da República e dois servidores acompanham os trabalhos. Os investigadores apreenderam celulares, pendrives e HDs, onde podem estar armazenados mais arquivos ilegais.
Com a ação, a PF busca apurar a eventual participação de mais pessoas nos crimes; saber se as imagens foram distribuídas em grupos de Whatsapp; e identificar vítimas.
Um dos investigados, que havia sido preso em 2013 e cumpria prisão domiciliar, passava-se por mulher e entrava em contato com crianças e adolescentes para pedir que lhe enviassem fotos e vídeos dos genitais. Ele está entre um dos três presos em flagrante.
Somadas, as penas podem chegar a 20 anos de reclusão. As investigações seguirão até a identificação de todos os envolvidos, assim como de pessoas que tenham recebido e distribuído imagens e vídeos ilícitos.
A Polícia Federal também alerta para que as famílias fiquem atentas ao uso das redes sociais por crianças e adolescentes.
