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Ao menos 1,5 mil bolsonaristas foram presos após desocupação do QG

A maioria dos terroristas acabaram detidos durante a desmobilização do acampamento montado em frente ao QG do Exército, em Brasília

atualizado 09/01/2023 15:42

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Ao menos 1,5 mil pessoas foram presas após a desocupação do acampamento que estava em frente ao Quartel General do Exército, nesta segunda-feira (9/1). Os vândalos estavam alocados no SMU desde o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em novembro.

Agora, após a operação da Polícia Militar do DF e do Exército de retirada dos terroristas de frente ao QG, todos foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal e, em seguida, à Academia Nacional da PF.

Segundo apurado pelo Metrópoles, antes da transferência para a academia, nos ônibus, muitos portavam facas, pistolas e tesouras. A maioria, chorava e orava durante o trajeto.

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Barracas e itens pessoais dos bolsonaristas encontrados no local
Mais de 1,4 mil foram retirados em ônibus, e 1,2 mil acabaram presos
Acampamento tinha, aproximadamente, 3 mil integrantes
Militares do Exército desmontam estruturas das barracas
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Militares mobilizados em frente ao QG do Exército

Hugo Barreto/Metrópoles
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Barracas e itens pessoais dos bolsonaristas encontrados no local

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Mais de 1,4 mil foram retirados em ônibus, e 1,2 mil acabaram presos

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Acampamento tinha, aproximadamente, 3 mil integrantes

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Militares do Exército desmontam estruturas das barracas

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PM e Exército desocupando acampamento de bolsonaristas

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Operação de retirada dos extremistas começou no início da manhã

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Ações ocorreram de maneira pacífica até o momento

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Acampamento em frente ao QG

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Exército desmobilizando acampamento

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Os militares deram uma hora para os acampados saírem do local e escoltaram os grupos de bolsonaristas em mais de 50 ônibus disponibilizados pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Antes do fim desta manhã e depois da saída dos extremistas, os militares começaram a remover barracas e itens pessoais encontrados nas tendas montadas pelos bolsonaristas. O espaço ficou vazio — à exceção das equipes do Exército, que removiam o que sobrou.

Depois de retirarem grande parte dos bolsonaristas, com auxílio das tropas de choque e da cavalaria, os militares entraram no acampamento, de fato, por volta das 9h50. Por volta das 10h40, restavam praticamente barracas vazias e tendas montadas pelos grupos mobilizados.

Veja imagens após a desocupação:

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PMs e militares do Exército Brasileiro acompanharam ações
Mais de 50 ônibus transportaram bolsonaristas de acampamento para unidades policiais
Acampamento tinha cerca de 3 mil bolsonaristas
Veículos levaram bolsonaristas para a Polícia Federal, mas também passaram pela sede da PCDF
Desmobilização ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF
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Bolsonaristas retirados em ônibus, na manhã de segunda-feira (9/1)

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PMs e militares do Exército Brasileiro acompanharam ações

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Mais de 50 ônibus transportaram bolsonaristas de acampamento para unidades policiais

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Acampamento tinha cerca de 3 mil bolsonaristas

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Veículos levaram bolsonaristas para a Polícia Federal, mas também passaram pela sede da PCDF

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Desmobilização ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF

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Investigações revelaram que grupos acampados tinham relação com atos terroristas cometidos em Brasília

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Interventor do DF está no QG e vai liderar desocupação: “Momento de agir”

A chegada das equipes atende determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que demandou a desocupação da área em até 24 horas. A desmobilização ocorre um dia após os atos de vandalismo registrados contra as sedes dos Três Poderes, nesse domingo (8/1).

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Acesso para veículos está proibido na região
Ações não começaram, por enquanto, pois bolsonaristas têm deixado o local espontaneamente
Efetivo na região concentra grande número de militares
Alguns acampados deixam o local com malas e colchões
Determinação pela desocupação da área partiu do ministro Alexandre de Moraes, do STF
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Militares do Exército e da polícia do DF se preparam para ação em frente ao QG do Exército

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Acesso para veículos está proibido na região

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Ações não começaram, por enquanto, pois bolsonaristas têm deixado o local espontaneamente

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Efetivo na região concentra grande número de militares

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Alguns acampados deixam o local com malas e colchões

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Determinação pela desocupação da área partiu do ministro Alexandre de Moraes, do STF

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Militares acompanham ação

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Bolsonaristas fazem as malas e deixam acampamento

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Assista:

Fuga pelo Noroeste

Com medo de um possível embate com as forças de segurança e Armadas, os acampados partiram com itens pessoais em mãos, como malas, colchões e estruturas de barracas. No momento, o acesso de veículos à região do QG está proibido.

Por isso, diversas pessoas deixaram o local por vias que passam perto do Setor Militar Urbano (SMU), por trás do bairro Noroeste.

Veja imagens:

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Bolsonaristas tentam deixar o local por via de acesso ao Noroeste
Manifestantes antidemocráticos tentam deixar o QG pelos fundos
Militares controlam o acesso de veículos no local
Imagens da câmera de segurança no Eixo Monumental mostram via de acesso ao SMU interditada
O acesso dos carros ao QG está proibido
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Um grupo se reuniu próximo à via de acesso ao Noroeste

Imagem cedida ao Metrópoles
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Bolsonaristas tentam deixar o local por via de acesso ao Noroeste

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Manifestantes antidemocráticos tentam deixar o QG pelos fundos

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Militares controlam o acesso de veículos no local

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Imagens da câmera de segurança no Eixo Monumental mostram via de acesso ao SMU interditada

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O acesso dos carros ao QG está proibido

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CBMDF presta apoio à PMDF no local

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Acesso para veículos está proibido na região

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Militares do Exército e da polícia do DF se preparam para ação em frente ao QG do Exército

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Os apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) se instalaram no local em 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições, e permaneceram lá desde então.

Veja mais imagens dos acampados:

O movimento começou como forma de questionar o resultado legítimo das eleições de 2022 e evoluiu para casos de vandalismo e depredação na área central de Brasília.

Investigações apontaram que grupos acampados em frente ao QG do Exército tiveram relação com atos terroristas em 12 de dezembro, bem como uma tentativa de atentado perto do Aeroporto de Brasília, também no mês passado.

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