Nos últimos 120 dias, mais de 2,3 mil pacientes acompanhados pela Secretaria de Saúde (SES) do DF passaram por cirurgias eletivas em hospitais privados. O investimento de R$ 19,7 milhões possibilitou contratos com sete hospitais, permitindo a execução de hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero).
Durante a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, os procedimentos eletivos ficaram suspensos e, com isso, a lista para cirurgias cresceram.
Os contratos permitiram, por várias vezes, zerar a fila para os casos enquadrados nos critérios previstos nos editais, segundo a diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da Secretaria de Saúde, Maria Aurilene Pedroza. “Chegamos a ter paciente inserido no sistema pela manhã e, à tarde, ser autorizada a cirurgia”, informou.
Até o último dia 12, foram realizadas cirurgias nos hospitais Águas Claras (200), Anchieta (304), Daher (339), das Clínicas (402), Home (234), São Francisco (582) e São Mateus (290). De acordo com a lista do Complexo Regulador do Distrito Federal, outros 629 procedimentos já foram autorizados.
Os contratos de complementariedade ao Sistema Único de Saúde (SUS) estão previstos na legislação e foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).