Justiça impede marido de se aproximar de administradora agredida no DF

Rossini Fragelli teria agredido a esposa com madeira. Lúcia Gomes é administradora regional e conseguiu medida protetiva contra agressor

atualizado 27/11/2023 18:53

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Imagem colorida da mão de uma pessoa segurando um malhete - Metrópoles Ekaterina/Pexels

Rossini Marian Pires Fragelli, 44 anos, está proibido de se aproximar da administradora regional de Água Quente, Lúcia Gomes da Silva, 50. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) concedeu a medida protetiva à esposa, que foi brutalmente agredida com pedaço de madeira pelo marido.

Pela decisão, Rossini tem que ficar a uma distância mínima de 300 metros da mulher. Como os dois moravam juntos, ele será obrigado a se afastar de casa imediatamente. A decisão é desta segunda-feira (27/11).

“Afastamento do lar, recinto ou local de convivência com a vítima, podendo o ofensor levar consigo apenas os bens de uso estritamente pessoal (vestuário, documentos, utensílios de trabalho), devendo informar ao Juízo natural da causa, no prazo de 48 horas, o novo endereço em que poderá ser encontrado”, destacou a decisão.

Rossini também está proibido de entrar em contato com a vítima por telefone ou redes sociais. Ele também não pode se aproximar da residência em que os dois moravam.

Em um relacionamento com a vítima há 16 anos, Rossini é acusado de ter mantido a companheira refém por seis horas e ameaçado lhe cortar a cabeça. O caso é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte).

Imagens obtidas pelo Metrópoles revelam que Lúcia ficou com diversas manchas escuras nas pernas após sofrer as agressões com um pedaço de madeira. Veja:

4 imagens
Rossini Marian Pires Fragelli, 44 anos, teria feito a mulher refém por seis horas e ameaçado cortar a cabeça dela
Violência ocorreu dentro da casa em que os dois moravam, em Água Quente
Lúcia denunciou o marido por injúria, ameaça, violência doméstica e cárcere privado
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A administradora regional de Água Quente, Lúcia Gomes da Silva, foi espancada com um pedaço de madeira pelo marido, no domingo (26/11)

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Rossini Marian Pires Fragelli, 44 anos, teria feito a mulher refém por seis horas e ameaçado cortar a cabeça dela

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Violência ocorreu dentro da casa em que os dois moravam, em Água Quente

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Lúcia denunciou o marido por injúria, ameaça, violência doméstica e cárcere privado

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A coluna Grande Angular apurou que o agressor é ex-detento e estaria sob efeito de cocaína quando cometeu o crime. A violência ocorreu na casa onde os dois moravam, na região administrativa de Água Quente.

Rossini teria acusado Lúcia de ter um caso com um conhecido do casal. A vítima negou, mas o criminoso não acreditou e passou a agredi-la.

Antes de cometer as agressões, Rossini tomou o celular da vítima e a aumentou o volume de um aparelho de som para abafar os gritos da mulher.

Em seguida, usou uma ripa de telhado para agredi-la a cada vez que ela negava as acusações. Na sequência, o criminoso ameaçou decapitá-la caso procurasse ajuda.

Parada em padaria

Depois de ficar seis horas sob poder do companheiro, Lúcia conseguiu convencer o homem a ir com ela a uma igreja de Samambaia, por volta das 16h.

No caminho para o local, ela pediu a Rossini para parar em uma padaria para comprar pão. No estabelecimento, a mulher avistou uma equipe de policiais penais e, aproveitando um descuido do marido, aproximou-se dos agentes. Lá, informou que estava sendo vítima de violência doméstica e pediu ajuda.

O homem teria se aproximado deles, sendo afastado pelos mesmos policiais. E, em seguida, fugiu.

Lúcia foi levada pelos policiais penais à 26ª DP e denunciou o marido por injúria, ameaça, violência doméstica e cárcere privado.

Em nota, a Administração Regional de Água Quente emitiu posicionamento sobre o caso. O órgão destacou que “o inaceitável episódio […] revela que a violência contra a mulher tem se alastrado de forma inaceitável, exigindo da sociedade uma consciência coletiva de respeito na construção de valores que reconheçam o espaço dignamente ocupado pelo segmento feminino como o caminho para uma sociedade mais justa, fraterna e solidária”.

“Nossa solidariedade a todas as mulheres, vítimas de qualquer modalidade de violência, pois são elas que constroem as mudanças de que o mundo precisa”, concluiu o texto.

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