“Está difícil para nós”, diz irmão de policial desaparecido no Entorno

Policial penal e morador do Entorno, José Françualdo Leite está desaparecido desde 2ª. Carro dele foi encontrado carbonizado no Paranoá

atualizado 30/11/2023 16:05

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Policial Penal desaparecido Reprodução

Familiares e amigos de José Françualdo Leite Nobrega (foto em destaque), 36 anos, acompanham as buscas do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) pelo policial penal em uma área de mata de Águas Lindas, Entorno do DF. Desde a noite dessa quarta-feira (29/11), os socorristas procuram por ele, que desapareceu na região.

Segundo apurado pelo Metrópoles, o veículo de José — uma caminhonete Chevrolet S10 preta —  teria sido visto nessa localidade, por algumas horas, entre a noite de segunda (27/11) e a madrugada de terça-feira (28/11).

Sem entrar em contato com parentes desde a tarde da última terça-feira, o policial penal teria viajado ao Distrito Federal para buscar R$ 40 mil. Além disso, o servidor público teria dito a familiares que estaria apreensivo diante de ameaças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra agentes penitenciários.

Morador de Águas Lindas (GO), José Françualdo trabalha no presídio de Santo Antônio do Descoberto (GO), também no Entorno do Distrito Federal.

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Antes de desaparecer, ele disse à família que iria para Brasília

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Servidor público e empresário foi visto pela última vez em Águas Lindas (GO)

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Caminhonete dele foi encontrada carbonizada no DF

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Ele era policial penal em Santo Antônio do Descoberto (GO), no Entorno do Distrito Federal

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José Françualdo Leite Nobrega tinha 36 anos

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Carro policial penal desaparecido

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Policial penal está desaparecido desde segunda-feira (27/11)

Divulgação

Irmão de José Françualdo, José Fagner disse que a família está bastante apreensiva sem notícias do paradeiro do policial. “Estamos acompanhando essa varredura na mata. Diuturnamente a família está na procura por ele”, pontuou.

Por causa da aflição devido ao desaparecimento, a mãe deles passou mal e precisou ser hospitalizada. “Está bastante difícil para nós este momento. A princípio, achamos que possa ser uma ‘casinha’, ou seja, que fizeram uma armadilha pra ele. Mas pelo que nos disseram, a investigação da polícia sobre o caso está bem avançada”, relata o irmão do policial.

Segundo ele, o irmão demonstrava estar “normal” e fazia “planos para o futuro”. “Ainda estou meio atordoado com a situação, mas, a princípio, ele só tinha comentado em relação a uma situação que o PCC estava meio que ameaçando a categoria, ameaçando matar agentes penitenciários”, afirmou.

O policial foi visto pessoalmente por parentes pela última vez no início da tarde de segunda-feira (27/11). Na ocasião, ele disse que viajaria a Brasília (DF).

No dia seguinte, José Françualdo teria se deslocado até a capital federal. O contato mais recente dele com a família ocorreu por mensagens via WhatsApp, por volta das 13h de segunda.

Imagens de câmeras de segurança na DF-130, sentido Rajadinha, em Planaltina (GO), mostram o veículo do policial na pista, no início da noite de terça-feira. Veja:

 

No registro, o carro de José Françualdo aparece na rodovia às 18h51. Contudo, não é possível ver quem estava na direção do automóvel. Horas depois, o veículo foi encontrado carbonizado na área do Núcleo Rural Três Conquistas, no Paranoá (DF). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou se tratar da caminhonete do servidor público.

Investigação

O desaparecimento de José Françualdo é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). À frente das apurações, o delegado Thiago Rocha contou ao Metrópoles que a família do servidor público registrou ocorrência após ficar sem contato com o policial.

“Como ele não retornou mais qualquer mensagem, acharam a situação estranha e procuraram a delegacia. Mas, antes, tínhamos encontrado o carro carbonizado e identificamos que seria dele”, detalhou o delegado.

As investigações, no entanto, ainda são preliminares, segundo Thiago Rocha. O veículo encontrado carbonizado passou por perícia, mas o resultado do laudo ainda não saiu.

Parentes e colegas de trabalho de José Françualdo são ouvidos pela polícia. Além disso, quem tiver informações a respeito do paradeiro dele deve acionar a PCDF, pelo telefone 197. É possível contribuir com as investigações sem se identificar.

 

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