IPCA: preços caem mais que previsto, e DF tem deflação de 0,4% em junho

IBGE divulgou dados do IPCA, indicador oficial da inflação, nesta 3ª feira. Índice nacional registrou primeira deflação do ano (-0,08%)

atualizado 11/07/2023 15:34

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Imagem colorida de notas de dinheiro - Metrópoles Getty Images

O Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) — indicador oficial da inflação — do Distrito Federal superou as expectativas de queda de 0,28%, e o resultado de junho marcou -0,40%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o registro na manhã desta terça-feira (11/7).

Em nível nacional, o IPCA também marcou deflação de 0,08% em junho. Essa foi a primeira queda de preços na base mensal do ano. A deflação se verifica quando há queda generalizada de preços de produtos e serviços, de maneira contínua no período considerado.

No DF, a queda foi puxada pelo setor de transportes (-1,15%), como esperada pela prévia da inflação oficial, o IPCA-15. O resultado se devia, principalmente, à queda verificada nos preços dos combustíveis.

Das 16 cidades pesquisadas, Brasília ocupa a quarta maior deflação no país, empatada com Fortaleza. Apenas Goiânia (-0,97%), São Luís (-0,62%) e Rio Branco (-0,50%) ficaram acima.

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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Artigos de residência (-0,64%), habitação (-0,55%), alimentação e bebidas (-0,45%) e comunicação (-0,34%) contribuíram para a queda dos preços na capital federal.

Na primeira categoria, as variações mensais de artigos de residência apresentaram as maiores quedas nos preços de eletrodomésticos e equipamentos (-2,22%); TV, som e informática (-2,03) e utensílios e enfeites (-0,61%).

No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, o destaque fica nos valores de TV, som e informática que marcou, respectivamente, os índices de -7,27% e -16,81%.

Os grupos de alimentos e bebidas que apresentaram as maiores quedas no DF foram tubérculos, raízes e legumes (-7,13%), óleos e gorduras (-3,26%) e frutas (-2,61%).

Já carnes e peixes industrializados (1,91%), sal e condimentos (1,28%) e açúcares e derivados (0,70%) são os que marcarem maiores altas em junho.

No ano, óleos e gorduras (-14,25%) e tubérculos, raízes e legumes (-13,15%) são os que tiveram maiores quedas de preço. Cereais, leguminosas e oleaginosas (7,40%) ocupam o posto de alimento com maior alta no período.

Nos últimos 12 meses, farinhas (15,78%), hortaliças (12,70) e sal e condimentos (12,07%) ocupam o pódio. Óleos e gorduras (-22,19%) é a categoria que teve a maior queda no período.

Na contramão, vestuário (0,35%), educação (0,24%) e despesas pessoais (0,17%) registraram alta no mês.

Para o cálculo do índice de junho, a pesquisa comparou os preços coletados de 30 de maio a 28 de junho de 2023, com os registros de 29 de abril a 29 de maio de 2023.

A população-objetivo do IPCA é referente a famílias residentes nas áreas urbanas das regiões de abrangência do SNIPC, com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos.

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