Homem leva spray de pimenta no rosto ao se negar a apagar vídeo de PMs

Elisonaldo Ferreira Pinheiro, 30, estava, no domingo (14/5), em bar no Núcleo Bandeirante quando levou spray de pimenta no rosto por PMs

atualizado 15/05/2023 16:45

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Homem conversa com policiais militares em mesa de bar. Imagens de celular Reprodução

O profissional de logística Elisonaldo Ferreira Pinheiro, 30, recebeu um jato de spray de pimenta no rosto depois de se recusar a apagar a filmagem do próprio aparelho celular uma abordagem realizada por policias militares. O caso ocorreu no último domingo (14/5), em uma distribuidora de bebidas do Núcleo Bandeirante. Esse é o terceiro caso de agressão envolvendo PMs no Distrito Federal.

Nas imagens gravadas por outra cliente do bar, é possível ver a dupla de policias militares conversando com o homem. Em um segundo vídeo, a vítima está em pé e é possível ouvir um dos militares gritar: “Você está de sacanagem com nós?”, antes de borrifar o spray de pimenta. Ele não reage.

Veja:

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Segundo a vítima, os militares se exaltaram quando ele se negou a apagar vídeo que havia feito de uma abordagem da dupla
Momentos depois, recebeu um jato de spray de pimenta. Em seguida, os militares foram embora
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Homem recebeu jato de spray de pimenta no último domingo (14/5), em um bar do Núcleo Bandeirante

Reprodução
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Segundo a vítima, os militares se exaltaram quando ele se negou a apagar vídeo que havia feito de uma abordagem da dupla

Reprodução
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Momentos depois, recebeu um jato de spray de pimenta. Em seguida, os militares foram embora

Reprodução

 

 

A vítima conta que conversava com alguns amigos no bar quando viu uma abordagem policial e começou a gravá-la.

“Eles chegaram lá pedindo para eu apagar o vídeo que estava no meu celular. Me neguei. Então, falei para eles que não iria apagar e ficaram meio que exaltados, tentando me oprimir e daí então teve um deles que jogou o spray no meu rosto”, explica Elisonaldo.

A vítima chegou a pensar que seria conduzido para a delegacia na tentativa de esclarecer a situação, mas os militares foram embora momentos depois da agressão.

“Me senti impotente, humilhado frente àquela situação. Foi o maior constrangimento frente aos meus amigos, sendo que eu não tinha feito nada de errado. Isso é uma situação bem revoltante”, lamenta.

Elisionado revela que, devido ao episódio, tem medo de voltar a sair no bairro. “A minha preocupação é em sair novamente no Núcleo Bandeirante. Se perante as câmeras o policial faz uma agressão daquelas, imagine sem ninguém registrar?”.

O profissional de logística conta que pretende levar o caso à Justiça e que ainda não registrou boletim de ocorrência do episódio.

O que disse a PMDF

Procurada, a Polícia Militar do DF (PMDF) assegurou, por meio de nota, que irá apurar as condutas consideradas indevidas e adota todas as providências cabíveis quanto ao fato ocorrido.

A PMDF informou também que não coaduna com desvio de conduta e que os militares são frequentemente submetidos a atualizações, treinamentos e instruções com objetivo de melhorar o direcionamento tático dentro da legislação vigente, bem como regulamentados pelos direitos humanos.

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