Em surto, mãe que incendiou apartamento não conseguiu prestar depoimento

Suspeita foi presa e receberá atendimento psicológico. Polícia aguarda laudo para confirmar causa da morte de criança encontrada no imóvel

atualizado 06/03/2023 12:10

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Residencial Itamaraty, em Taguatinga, prédio em que apartamento pegou fogo Hugo Barreto/Metrópoles

A mãe de 32 anos que ateou fogo ao apartamento onde morava com a filha, de 5, foi autuada por homicídio doloso — intencional — e receberá atendimento psicológico. A criança, que estava em um dos quartos do imóvel, foi encontrada morta.

O Metrópoles apurou que há possibilidade de a criança ter morrido na tarde de domingo (5/3). A mãe foi presa em flagrante, mas não conseguiu prestar depoimento à polícia, pois apresentava estado de surto. A suspeita não tinha antecedentes criminais.

O incêndio ocorreu em um apartamento do Residencial Itamaraty, em Taguatinga Norte, na madrugada desta segunda-feira (6/3). O imóvel ficou praticamente todo destruído.

Incêndio em Taguatinga: corpo de criança não tinha sinais de queimaduras

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Uma menina de 5 anos foi encontrada morta durante o incêndio

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Residencial Itamaraty fica na M Norte, em Taguatinga Norte

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Chamas começaram em uma das torres do condomínio, por volta da 1h desta segunda-feira (6/3)

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Fachada do Residencial Itamaraty, onde apartamento pegou fogo durante a madrugada

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A moradora do apartamento incendiado, uma mulher de 32 anos, confessou ter colocado fogo no imóvel

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Diego Ícaro mora no Residencial Itamaraty

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"Eu acordei desnorteado, com gritos de socorro, de ‘Chama os bombeiros’ e de ‘Está pegando fogo'", relatou

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Bombeiros tentaram reanimar criança, mas não conseguiram

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Mãe da criança foi presa em flagrante e levada para a delegacia

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso como homicídio seguido de incêndio

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À Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) um dos bombeiros que atendeu a ocorrência e resgatou a criança sem vida relatou que o quarto onde o corpo da menina estava tinha a porta fechada e não havia sido atingido pelas chamas.

A corporação aguarda laudo cadavérico para confirmar as causas da morte da menina, que não tinha sinais de queimaduras pelo corpo e apresentava sinais de rigidez cadavérica — verificado em óbitos que não ocorreram na hora.

Vídeo: “Acordei desnorteado”, diz testemunha de incêndio em prédio de Taguatinga

“Corpo extremamente gelado”

Um bombeiro civil que mora no prédio e prestou ajuda no socorro relatou que “o corpo [da criança] estava extremamente gelado, o que não condizia com a situação de emergência”.

A boca da vítima também tinha sinais de rigidez, e a pupila dos olhos se encontrava fosca, segundo depoimentos à polícia.

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