Dono do Bambambã será ouvido em novo processo por estupro de vulnerável

Gabriel Ferreira Mesquita passa por audiência de instrução nesta 5ª feira. Ele foi condenado a 6 anos de prisão por estupro, em 2018

atualizado 09/02/2023 14:25

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Reprodução/Internet

Gabriel Ferreira Mesquita, dono do antigo bar Bambambã, que ficava na 408 Norte, virou réu em novo caso de violência contra a mulher. Nesta quinta-feira (9/2), ele deve passar por audiência de instrução no julgamento de um caso de estupro de vulnerável e violência doméstica.

Na audiência de instrução, as partes envolvidas e testemunhas prestam depoimento. O dono do bar brasiliense foi condenado a pena de seis anos de prisão em regime semiaberto, em um dos processos no qual se tornou réu por estupro, no Distrito Federal.

Na audiência desta quinta-feira (9/2), uma vítima e oito testemunhas devem depor, a partir das 14h, no 1ª Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra A Mulher. Advogada de uma das vítimas, Manuela Paes Landim afirma que a sessão desta tarde coloca em risco a condição de réu primário de Gabriel.

“Com o agravante de o incluir em crimes que se enquadram na Lei Maria da Penha”, acrescentou. “Esse caso é bastante emblemático por se tratar de um desdobramento da primeira leva de 12 denúncias feitas na Deam [Delegacia Especial de Atendimento à Mulher]. Agora, inclui uma vítima e duas testemunhas com quem o réu teve relacionamentos afetivos.”

As testemunhas do réu desistiram de depor a favor dele, e a audiência ocorrerá em sigilo, durante toda a tarde da quinta-feira (9/2).

O Metrópoles procurou a defesa de Gabriel, mas, até a mais recente atualização desta reportagem, não teve retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

Casos anteriores

Metrópoles contou com exclusividade relatos de vítimas de Gabriel. Catorze mulheres conversaram com a reportagem e detalharam histórias de horror e trauma provocadas pelo estuprador, que cometia os crimes após dopar as vítimas.

“Aconteceu em uma noite após o aniversário de um amigo. Ele me levou até o quarto, onde, inicialmente, consenti a relação. Quando terminamos, e após certo tempo, adormeci. No meio da madrugada, no entanto, fui acordada de forma extremamente violenta, com ele me virando de bruços e forçando sexo anal”, relatou Maria*, uma das vítimas.

Dono de bar na Asa Norte é acusado de estupro por ao menos 12 mulheres

Amigos do dono do Bambambã também ressaltaram o perfil agressivo do empresário. “Conheci o Gabriel ainda na juventude; inclusive, chegamos a morar juntos. Ele era uma pessoa envolvente e agradável, mas agressivo e violento quando confrontado”, descreveu um colega, que não quis se identificar.

“Ele falou uma ou duas vezes sobre ter tido relação sexual consentida com uma mulher e, no meio do ato, ter partido para o sexo anal sem permissão da parceira. E teria achado o máximo”, completou o conhecido.

Em agosto de 2022, a 2ª Vara Criminal de Brasília condenou Gabriel a seis anos de prisão por um processo de 2018. Na denúncia, o réu foi acusado de forçar sexo com a vítima, aproveitando que ela estaria embriagada e sem condições de reagir.

*Nome fictício para preservar a identidade das vítimas

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