Crise no plano de saúde: PMs deverão buscar atendimento particular

Após atendimento — para casos eletivos — PMs deverão pedir ressarcimento. Contudo, falta de prazo para pagamento deixa policiais apreensivos

atualizado 05/09/2023 12:52

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PM - Metrópoles Myke Sena/ Especial para o Metrópoles

Sem emitir guias para a realização de tratamentos eletivos, o plano de saúde da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) passou a recomendar que os servidores da corporação e respectivos parentes busquem atendimento particular e, depois, peçam ressarcimento.

O Memorando Circular nº 12/2023, expedido pelo Departamento de Saúde da PMDF, detalha que policiais militares, dependentes deles e pensionistas poderão fazer procedimentos e exames eletivos na rede privada de saúde.

O serviço de assistência médica e hospitalar da PMDF enfrenta uma grave crise atualmente. Mais de 80% dos recursos disponíveis para a área foram gastos, e os servidores enfrentam falta de médicos efetivos.

No comunicado oficial, o Departamento de Saúde informou que o ressarcimento será disponibilizado até 31 de dezembro de 2023 ou até reestabelecimento do atendimento na rede credenciada.

O atendimento direto na rede credenciada só foi mantido para tratamentos de hemodiálise, domiciliares, oncológicos, continuados, psicológicos, psiquiátricos, de urgência e emergência.

Confira os comunicados:

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Número reduzido de tratamentos segue à disposição e liberada na rede conveniada
Plano de saúde da corporação enfrenta crise em 2023 e dispõe de poucos médicos efetivos
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Em crise, plano de saúde da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) recomenda que policiais busquem tratamento eletivo de saúde na rede particular e, depois, peçam ressarcimento

Material cedido ao Metrópoles
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Número reduzido de tratamentos segue à disposição e liberada na rede conveniada

Material cedido ao Metrópoles
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Plano de saúde da corporação enfrenta crise em 2023 e dispõe de poucos médicos efetivos

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Preocupação

Diante da crise, a PMDF começou a limitar a emissão de guias de atendimento. Agora, elas valem apenas para casos delicados, de extrema urgência e pacientes de idosos.

No entanto, segundo integrantes da corporação ouvidos pela reportagem, ao longo das últimas semanas, até pedidos para atendimentos em emergência e de idosos começaram a ser retidos ou negados.

O novo episódio deixou policiais militares apreensivos, e alguns questionaram a eficácia da medida de ressarcimento, bem como a ausência de um prazo oficial para o pagamento das despesas aos PMs.

O Metrópoles entrou em contato com a PMDF para questionar sobre a situação do plano de saúde, mas não teve resposta até a mais recente atualização desta reportagem. O texto será atualizado assim que houver retorno da corporação.

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