CPI dos Atos Antidemocráticos ouve o ex-comandante da PMDF

Coronel Fábio Vieira chegou a ficar preso por 24 dias, mas foi solto após relatório descartar omissão no momento dos ataques

atualizado 11/05/2023 11:43

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Fábio Augusto Vieira, comandante-geral da PMDF, reconduzido ao cargo pelo governador Ibaneis Rocha - Metrópoles Reprodução / PMDF

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF), vai ouvir nesta quinta-feira (11/5), a partir das 10h, o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Fábio Augusto Vieira. O coronel comandava a corporação em 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Acompanhe:

Vieira chegou a ficar preso por 24 dias por suspeita de omissão no momento dos ataques, mas foi solto em 3 de fevereiro após relatório elaborado pelo então interventor da segurança pública no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, apontar que ele não teve responsabilidade direta na falha de ações contra os atos.

Na decisão em que liberou o ex-comandante-geral da cadeia, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ressaltou que o policial “esteve presente na operação, foi ferido no combate direto aos manifestantes e não teve as suas solicitações de reforços atendidas”.

Depoimento à PF

À Polícia Federal o ex-comandante-geral afirmou que não havia indicativo de violência entre os manifestantes em 8 de janeiro.

Ele acrescentou que o Exército impediu a ação dos PMs. “O coronel Fábio já havia requerido anteriormente a dissolução do acampamento e por três vezes chegou a mobilizar efetivo da policia militar para dissolver os manifestantes em frente ao QG; Em todas as oportunidades, o exército discordou da operação e impediu a ação da PMDF”, diz o depoimento.

Vieira também afirmou à PF que chegou a entrar em luta corporal com os vândalos. Ao final dos atos do dia 8, a PMDF dirigiu-se ao Quartel-General do Exército para realizar prisões, mas, segundo o coronel o Exército novamente impediu a ação.

Ele também disse considerar que as trocas realizadas na SSP pouco tempo antes dos ataques pelo então secretário da Segurança do DF, Anderson Torres, dificultaram o fluxo de informações no comando operacional da PMDF.

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