Corpos encontrados carbonizados em Unaí pertenciam a mulheres, diz IML

Apesar de a identidade dos corpos ainda não ter sido confirmada, a suspeita é de que pertençam a Gabriela e Renata Belchior

atualizado 18/01/2023 16:50

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Reprodução

Perícia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte apontou que os dois corpos carbonizados encontrados dentro de um carro em Unaí, na região Noroeste de Minas Gerais, são de duas mulheres. A informação foi confirmada pelo médico-legista do setor de Antropologia Forense, Alexander Santos Dionísio, nesta quarta-feira (18/1).

“São dois corpos femininos. Em relação a idade, o exame ainda está em andamento, mas sabemos que, muito provavelmente é de um corpo mais novo e de um mais velho”, declarou Alexander Santos Dionísio.

Apesar de a identidade dos corpos ainda não ter sido confirmada, a suspeita, após depoimento de suspeitos, é de que pertençam a Gabriela Belchior de Oliveira, de 25, e Renata Juliene Belchior, 52 anos. Outros exames serão feitos para confirmar se os restos mortais realmente pertencem às vítimas da chacina do DF.

Segundo o médico, exames indicaram que, de fato, os restos mortais são femininos. “Primeiro fizemos um exame de raio-x simples que visa basicamente ver se no corpo existe elemento balístico, peça metálica, parafuso ortopédico e elementos de comparação. Depois o exame de tomografia indicou se o corpo é do sexo masculino ou feminino, bem como a idade do corpo. O próximo passo, agora, é a necropsia”, explicou.

O crime

Um dos presos por suspeita de participar da chacina da família da cabeleireira Elizamar da Silva, 39 anos, revelou, em depoimento, que vigiou a sogra e a cunhada dela em um cativeiro na cidade de Planaltina (DF) por duas semanas. Elas ficavam vendadas e amarradas.

O vendedor Fabrício Silva Canhedo, 34, disse à polícia, nessa terça-feira (17/1), que foi convidado por Gideon Batista, 55, outro preso, para que ajudasse no sequestro de Renata Juliene Belchior, 52, e Gabriela Belchior de Oliveira, 25. Elas são, respectivamente, sogra e cunhada de Elizamar.

Gideon teria falado que o chefe do plano criminoso era Marcos Antônio Lopes de Oliveira, o sogro de Elizamar. De acordo com ele, Marcos ganharia R$ 100 mil pelo sequestro, e o dinheiro seria dividido entre os participantes do esquema.

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