O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Edilson Martins da Silva morreu no domingo (25/6) vítima de pneumonia e choque anafilático. Ele ficou conhecido após ser autuado pelo suposto estupro de um jovem de 21 anos em um motel de Taguatinga, em abril do ano passado. Em abril último, a Justiça do DF absolveu Edilson da denúncia de crime sexual.
Desde março deste ano, Edilson estava na reserva remunerada por tempo de serviço. Em abril de 2022, época em que passou a ser investigado pelo suposto estupro, ele ocupava o cargo de diretor de Planejamento e Gestão de Contratos do Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, no Comando-Geral da PMDF, porém foi exonerado.
Por meio de nota, a corporação lamentou a morte do oficial. O coronel Martins Silva havia ingressado na corporação na 4ª turma de oficiais da Academia de Polícia Militar, Turma Benjamin Constant, em 1993. “Ao longo de 30 anos desempenhou um excelente trabalho em prol da segurança da população”, destacou.
O velório do Cel Martins Silva será nesta segunda-feira (26/6), a partir das 14h30 e o sepultamento será às 17h, no Cemitério de Taguatinga.
Relembre o caso
Na ocasião, funcionários do motel, que fica às margens da BR-070, ouviram disparos no interior do estabelecimento e afirmaram que havia um homem armado próximo ao portão.
Ao entrarem no local, policiais militares detiveram o jovem, que prontamente entregou a pistola calibre .40 travada e sem munição no carregador.
Em conversa com os policiais civis que atenderam a ocorrência, o rapaz mencionou que, após consumirem drogas no motel, os dois se desentenderam. Após a discussão, o rapaz trancou o coronel da PM dentro da suíte e tentou sair do estabelecimento com o carro e a arma do oficial. Ninguém ficou ferido.
Edilson confirmou a versão do rapaz, mas negou que os atos sexuais tenham sido forçados.
