A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), visitou o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), na manhã desta quarta-feira (19/7), para vistoriar o projeto-piloto de rastreamento de medicamentos lançado na unidade de saúde.
“Dessa experiência que começa no Hospital de Santa Maria, foi determinada a expansão [da iniciativa] para todos os hospitais. O próximo será o de Base. Vamos ter diminuição das compras emergenciais e de faltar medicamentos. É uma questão de tecnologia usar as ferramentas a favor da população”, avaliou Celina.
O projeto começará na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, no serviço de Centro Obstétrico e na Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal (Ucin) do HRSM.
Para o diretor do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Juracy Cavalcante, o modelo de rastreamento pode gerar diminuição de gastos dos cofres públicos.
“Perda de medicamentos acontece em todos os hospitais. Você pode perder por validade. E queremos controlar isso para otimizar a gestão e gerar economicidade aos cofres públicos”, afirmou Juracy.
Na avaliação do gestor, outra medida que o rastreamento pode evitar é a redução dos estoques de remédios. “A partir do momento em que o controla melhor, você não precisa de grandes espaços para os medicamentos”, completou.
Além de gerir o HRSM, o Iges-DF é responsável pela administração do Hospital de Base e das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) da capital federal.