Bolsonaro após ficar inelegível: “Me perguntam se tenho medo de ser preso. Tudo pode acontecer”

Bolsonaro questionou Justiça após TSE torná-lo inelegível. Em incertezas sobre futuro, ainda declarou que "não está morto"

atualizado 30/06/2023 21:13

Compartilhar notícia
Após se tornar inelegível, Bolsonaro desembarca em Brasília Vinícius Schmidt/Metrópoles

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter tornado inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-mandatário do país questionou a decisão da Corte, a Justiça e demonstrou incerteza diante do futuro.

Bolsonaro estava em Belo Horizonte e chegou a Brasília na noite desta sexta-feira (30/6).

“Temos algo justo no Brasil? Eu estou há seis meses fora do governo, nem estava no Brasil no 8 de janeiro. Continua a perseguição”, declarou o presidente.

8 imagens
Após se tornar inelegível, Bolsonaro desembarca em Brasília
Após se tornar inelegível, Bolsonaro desembarca em Brasília
Após se tornar inelegível, Bolsonaro desembarcou em Brasília
Após se tornar inelegível, Bolsonaro desembarca em Brasília
O ex-presidente Jair Bolsonaro
2 de 8

Após se tornar inelegível, Bolsonaro desembarca em Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles
3 de 8

Após se tornar inelegível, Bolsonaro desembarca em Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles
4 de 8

Após se tornar inelegível, Bolsonaro desembarcou em Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles
5 de 8

Após se tornar inelegível, Bolsonaro desembarca em Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles
6 de 8

O ex-presidente Jair Bolsonaro

Vinícius Schmidt/Metrópoles
7 de 8

Ex-presidente Jair Bolsonaro em entrevista à imprensa no aeroporto de Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles
8 de 8

Após se tornar inelegível, Bolsonaro desembarca em Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles

A chegada foi discreta, em um portão de desembarque diferente do comercial, onde pessoas que souberam da volta do ex-presidente chegaram a puxar um coro de “inelegível”.

“Vira e mexe alguém pergunta se tenho medo de ser preso? Tudo pode acontecer. Não se tem motivo para ninguém ser preso hoje no Brasil. Qualquer um pode ser preso, não se diz o motivo e ponto final. O Ministério Público está ignorando no Brasil”.

Sobre o mandado de busca e apreensão feito na casa dele, comentou: “Já foi feito uma busca e apreensão na minha casa e pode vir uma segunda. Pode vir uma decisão mais drástica por parte do ministro que conduz o inquérito, que só ele sabe o que acontece. A PF vasculhou minha casa, não vou desconfiar da Polícia Federal… Outra busca e apreensão, a gente fica preocupado por que o que vão querer buscar agora?

Anistia

Bolsonaro foi questionado sobre o projeto de anistia para assegurar a elegibilidade do ex-chefe do executivo. “Tomei conhecimento, é direito do parlamento fazer isso. Pega um espaço de tempo bastante grande. É justo”.

Bolsonaro aproveitou a deixa para declarar: “não morri ainda” e disse que a esposa, Michelle Bolsonaro, não teria a disposição dele para se candidatar.

“Se ela quiser ser candidata é direito dela. Eu tenho conversado com ela, mas ela não tem experiência para enfrentar o dia a dia de uma política bastante violenta, com sistema bastante ativo aqui no Brasil.”

O julgamento

O TSE tornou, nesta sexta, Bolsonaro inelegível. O ex-mandatário foi condenado, com o placar de 5 a 2, pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022. O TSE entendeu que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Com a decisão, o ex-presidente da República está impedido de concorrer a qualquer cargo eletivo por oito anos, a contar de 2022. Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) julgada, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) acusou Bolsonaro de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião do então presidente com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada.

Segundo o partido, o ex-presidente atacou, no evento, as Cortes do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou, sem apresentar nenhuma prova, que os resultados das eleições gerais de 2022 proclamados pela Justiça Eleitoral não seriam confiáveis.

Além disso, o PDT afirma que houve violação ao princípio da isonomia entre as candidaturas, configurando abuso de poder político o fato de a reunião ter ocorrido na residência oficial da Presidência da República e ter sido organizada por meio do aparato oficial do Palácio do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar