Autor de feminicídio era CAC e tinha registro da arma usada no crime

Autor de feminicídio no Gama, Bruno Gomes tinha registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), e possuía uma pistola 9mm

atualizado 03/07/2023 20:53

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Em depoimento à PCDF, homem confessa ter atirado acidentalmente em mulher Reprodução

O serralheiro Bruno Gomes Mares, 39 anos, tinha registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e possuía uma pistola 9 milímetros. Informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 14ª DP, indicam que o homem usou a arma para assassinar sua companheira, Patrícia Pereira de Sousa, 41, com um tiro no pescoço.

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Ela tinha 41 anos
Em 2020, Patrícia concluiu a graduação em enfermagem
Ela trabalhava como enfermeira no Hospital de Base
Bruno Mares assassinou a companheira em casa, com um tiro
Suspeito pelo crime de feminicídio era CAC
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Vítima foi morta na frente dos dois filhos

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Ela tinha 41 anos

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Em 2020, Patrícia concluiu a graduação em enfermagem

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Ela trabalhava como enfermeira no Hospital de Base

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Bruno Mares assassinou a companheira em casa, com um tiro

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Suspeito pelo crime de feminicídio era CAC

Material enviado ao Metrópoles

O crime aconteceu na noite da última sexta-feira (26/7), no Setor Leste do Gama. A mulher, que foi morta na frente da filha, é 20ª vítima de feminicídio no Distrito Federal em 2023.

Em depoimento à PCDF, Bruno Mares confessou ter atirado acidentalmente na mulher. De acordo com a versão do suspeito, a vítima teria o ameaçado com uma faca durante uma discussão por conta de uma suposta traição.

Bruno fugiu logo após executar a companheira, na sexta, e acabou preso somente na tarde desta segunda-feira (3/7), por uma equipe da 14ªDP (Gama), que investiga o caso. Ele foi encontrado em uma via pública de Luziânia, Entorno do DF.

Enfermeira no Hospital de Base

A vítima era enfermeira no pronto-socorro do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Por meio de nota, a diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) lamentou a morte da colaboradora.

“É um momento de luto e revolta para todos os colegas, amigos e pacientes da enfermeira lotada no Pronto-Socorro do HBDF, onde Patrícia atuou tantas vezes para salvar vidas”, destacou o instituto.

No ambiente de trabalho, a mulher era vista como uma pessoa admirável, de sorriso largo, e comprometida com a missão de fazer o melhor em seus atendimentos. “Deixará, com certeza, um vazio no coração de quem teve o prazer de desfrutar de sua convivência”, destacou a diretoria do Iges-DF.

“Que Deus conforte seus amigos e familiares, e principalmente os filhos, que vivenciaram esse ato de brutalidade. E que a justiça seja feita. Estamos todos consternados e inconformados contra um tipo de violência cuja prevenção e reparação exigem o engajamento de todos os poderes públicos e de toda a sociedade”, finalizou.

Relacionamento conturbado

Familiares afirmam que o relacionamento do casal era marcado por brigas e episódios de violência. Apesar das separações, os dois seguiam tentando continuar juntos.

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