Acusado de matar ex com 47 facadas na frente do filho é denunciado pelo MP

Feminicídio ocorreu no DF e, segundo o MP, o denunciado ainda teria fechado a porta do local e jogado a chave fora para dificultar o resgate

atualizado 22/05/2023 20:58

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Denunciado - Metrópoles Reprodução

Acusado de matar a ex-companheira com 47 facadas na frente do próprio filho, Reriton Gomes, de 38 anos, foi denunciado pelo crime feminicídio. Segundo o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), enquanto a vítima ainda estava viva, ele trancou a porta do local crime e jogou a chave fora com um objetivo: dificultar o salvamento.

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Suspeito fugiu com filho do casal, uma criança autista de 3 anos
Equipe da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no local do crime
Equipe do Corpo de Bombeiros encontrou a vítima sem sinais vitais
Testemunhas informaram que a vítima pediu por socorro antes de morrer
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Gabriela Bispo de Jesus foi assassinada pelo companheiro, Reriton Gomes, em Samambaia Sul

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Suspeito fugiu com filho do casal, uma criança autista de 3 anos

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Equipe da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no local do crime

Marcus Rodrigues/Metrópoles
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Equipe do Corpo de Bombeiros encontrou a vítima sem sinais vitais

Divulgação/CBMDF
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Testemunhas informaram que a vítima pediu por socorro antes de morrer

Phillipe Mendes/Especial Metrópoles

 

O MPDFT apresentou denúncia nesta segunda-feira (22/5). Reriton é acusado pelo feminicídio de Gabriela Bispo de Jesus, 33, em 9 de maio deste ano, em Samambaia Sul (DF).

O Metrópoles apurou que no dia do crime o acusado chegou embriagado na casa da vítima e cometeu o feminicídio. Após o crime, ele fugiu a pé com o filho do casal, um menino autista de 3 anos.

Segundo o MPDFT, após ferir a companheira, o acusado saiu, trancou a porta e se desfez da chave, enquanto a vítima ainda estava com vida. O propósito do acusado seria de dificultar que Grabriela fosse socorrida.

De acordo com as investigações, o acusado estaria inconformado com o fim do relacionamento. Segundo testemunhas, Gabriela teria gritado por “socorro”, em uma última tentativa de sobreviver.

A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Samambaia pede a condenação por homicídio qualificado, por motivo torpe, emprego de meio cruel, dificultando a defesa da vítima.

Além de ter sido, para o MPDFT, o crime foi cometido contra mulher, em contexto de violência doméstica, o que caracteriza o feminicídio.

A promotoria pediu ainda pena aumentada, pelo fato de o crime ter sido cometido diante do filho da vítima. Após cometer o feminicídio, Reriton fugiu com a criança. O menino foi entregue dias depois ao Conselho Tutelar.

Após se entregar, o acusado foi preso preventivamente pela 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul). A pena de Reriton Gomes pode chegar a 40 anos de reclusão.

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