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Tudo liberado? Saiba quais práticas de risco evitar no Carnaval

Desde não usar camisinha até transar sob o efeito de drogas, saiba o que não fazer para reduzir os riscos sexuais no Carnaval

atualizado 18/02/2023 11:27

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Carnaval Priscila Zambotto/Getty Images

No imaginário das pessoas, o Carnaval é sinônimo de maior permissividade, principalmente no que diz respeito a sexo. A  liberdade por ter um lado bom, ao fazer com que as pessoas expressem sua sexualidade de forma mais livre, mas pode ser negativo, se acompanhado de menos responsabilidade com o próprio corpo e saúde.

De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, todo esse clima de festa pode acabar favorecendo, indiretamente, alguns comportamentos sexuais de risco que precisam ser evitados – não só no Carnaval.

“A permissividade também se estende ao uso de drogas lícitas e ilícitas, por exemplo, o que acaba influenciando no comportamento das pessoas. Não à toa, o Carnaval costuma vir acompanhado de diversas campanhas de conscientização”, afirma.

Neste caso, o melhor a se fazer é uma redução de risco, tomando alguns cuidados para não se expor tanto. “É recomendável levar sempre várias camisinhas, se hidratar, comer bem, entender interações de substâncias para não misturar algo que possa te fazer mal e contar com uma rede de apoio em casos de emergência”, alerta.

Dito isso, confira outros comportamentos sexuais de risco que podem ser favorecidos pelo clima de Carnaval e os riscos que podem representar:

Sexo químico

Também chamado de chemsex, sexo químico é como se chama o ato sexual sob influência de substâncias psicoativas. A tendência, que é perigosa, pode se intensificar durante as festas de Carnaval.

“Isso pode fazer com que as pessoas se envolvam em situações de risco, como a não utilização da camisinha. Há também os perigos psicológicos, uma vez que algumas pessoas têm maior tendência a desenvolver transtornos de personalidade que são favorecidos pelo uso de psicoativos, como a esquizofrenia”, elucida André.

Barebacking: roleta russa do sexo anal

Trata-se da prática de sexo anal sem camisinha, em que, em consenso, ambas as partes “correm”, por livre escolha, o risco de pegar uma infecção sexualmente transmissível, ou mesmo o vírus do HIV.

Essa adrenalina de se expor ao perigo, o psicólogo aponta, é o principal motivador dos adeptos. E apesar de — se consentido entre os envolvidos, que assumem o risco — ser uma forma de liberdade sexual, pode ter impacto na saúde pública.

Em 2022, por exemplo, gastou-se R$2,22 bilhões no atendimento, controle e tratamento de HIV e outras ISTs no Brasil, de acordo com o Portal da Transparência. Quanto a isso, o terapeuta diz que não resta muito o que fazer. “Não dá para controlar o que as pessoas fazem, mas a gente pode conscientizá-las”, aponta.

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