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Sexualidade pode ser redescoberta pós-câncer de mama. Saiba como

No Outubro Rosa, médica explica como se redescobrir sexualmente e explorar o novo mapa erótico do corpo depois do câncer de mama

atualizado 15/10/2023 17:51

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Foto colorida em close de uma mulher d eolhos fechados abraçando um homem em um fundo cor de rosa - Metrópoles Tara Moore/Getty Images

Outubro é o mês no qual acontece a campanha do Outubro Rosa, criada para a conscientização do diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Ao passar pelo processo de tratamento de um câncer, diversas áreas da vida são afetadas negativamente, e a sexualidade é uma delas.

De acordo com a sexóloga Gabriela Daltro, a autoestima feminina é uma das primeiras a sentir os efeitos.

“O câncer abala as estruturas da pessoa, a forma como ela se vê, sua autoconfiança. Muitas vezes, ela também se enxerga em uma posição de incapaz. Sem contar que o foco dela vai para outras coisas no momento, o que joga o desejo e a libido lá para baixo”, explica.

No caso do câncer de mama, ainda existe a questão da mastectomia – cirurgia de remoção da mama. Segundo Gabriela, uma interferência direta e invasiva como essa, que afeta uma parte tão sexual da mulher, pode trazer muita insegurança. “Pode abalar muito não só a autoimagem, mas também a percepção dessa mulher de se sentir desejável”, diz.

Como se reinventar

Ainda que seja um processo doloroso e, muitas vezes, demorado, pode sim haver a recuperação plena da sexualidade após o tratamento do câncer. Gabriela aponta que o primeiro passo é ter a cabeça aberta e se permitir viver uma nova realidade.

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O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar

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O prazer e o orgasmo liberam hormônios responsáveis pela diminuição do estresse e pela melhora do sono

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É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade

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No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança

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“É importantíssimo não se comparar com o que era antes do tratamento. É preciso aceitar o novo corpo, seja porque ele passou por uma mastectomia ou porque passou por tantos outros tratamentos agressivos e invasivos”, diz.

Além disso, é preciso ter paciência para explorar um possível novo mapa erótico. Uma vez que a mulher passa por um processo emocional e físico muito intenso de transformação, as zonas erógenas podem sofrer modificações.

“A forma que gosta de ser tocada, os locais em que gosta. Por exemplo, uma mulher que gostava de ser tocada no seio, pode passar a não suportar”, explica.

Nesse processo de redescobrir, os sex toys podem ser grandes aliados. Para a sexóloga, trazer um novo elemento pode ser excitante e incentiva a pensar em novas sensações. O segredo é se curtir. “Use gel e óleos de massagem. Faça uma massagem, sinta o corpo. Derrame gel ou óleo no corpo e curta a pele, o toque, no corpo inteiro”, explica.

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