Esta semana, a entrevista de Taís Araújo ao Quem Pode, Pod repercutiu negativamente na internet. Na ocasião, a atriz afirmou que, apesar de não se arrepender de casar, acredita que não é necessário subir ao altar tão cedo e que “poderia ter dado mais”.
“P*rra, pra quê casar com 25? Não me arrependo, em absoluto, até porque eu tenho um casamento muito bom. Mas era jovem, podia ter dado mais por aí. Tentei dar, dei um pouquinho e comecei a namorar. Idiota”, disse.
Apesar de Taís ter sido alvo de diversas críticas, a psicóloga e sexóloga Alessandra Araújo garante que esse sentimento é mais comum do que se imagina. Contudo, quando uma mulher faz esse tipo de questionamento, ela bate de frente com muitas estruturas da sociedade que incentivam que mulheres não deveriam ser tão sexuais quanto homens.
“Mulheres são castradas desde cedo para não conhecerem o próprio prazer ou mesmo dar a devida importância ao sexo. Assim elas ficam, inclusive, mais conformadas e presas a relações falidas. Enquanto isso, o homem tem, e sempre teve, ‘permissão’ para manter relações sexuais fora do casamento, falar sobre sexo etc.”, explica.
Contudo, é normal que, eventualmente, as pessoas se sintam assim e se façam essas perguntas. “‘Como será fazer sexo com tal pessoa?’; ‘Será que todos os homens transam assim?”; entre outras perguntas que são parte da curiosidade humana”, elucida a especialista.
