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Caso Anitta: ginecologistas não indicam usar perfume íntimo na vagina

Após Anitta voltar a falar sobre seu perfume íntimo no PodPah, entenda por que ginecologistas não recomendam passar perfume na vagina

atualizado 22/08/2023 15:47

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Foto colorida de Anitta. Ela está de roupa preta, é branca e tem o cabelo ruivo - Metrópoles Reprodução/Instagram

Durante sua participação no PodPah, Anitta voltou a falar sobre o Puzzy, perfume íntimo assinado pela cantora. A “Poderosa” dividiu que a criação do produto foi por conta de uma situação com o cheiro da própria vagina.

“Imagina num show de não sei quanto tempo você dançando com uma porrad* de meia calça […] Eu ficava com cheiro de c* suado e aí a minha amiga fez esse perfume pra mim. Eu usei e mudou minha vida. Fiquei cheirosa pra sempre e falei: ‘vamo vender isso’”, afirmou.

Apesar de, para Anitta, o perfume íntimo ter sido uma solução, especialistas não recomendam a utilização desse tipo de cosmético. De acordo com a ginecologista Erika Kawano, além de não ser necessário, o uso desses produtos pode mascarar o odor de uma possível infecção vulvovaginal e atrasar seu tratamento.

“Existe uma questão cultural que faz com que muitas mulheres acreditem que o cheiro vaginal é sinônimo de algo ruim e que deve ser disfarçado, o que não é verdade. É algo fisiológico”, explica.

Dentro dos riscos que o uso de perfumes e desodorantes íntimos pode trazer, estão a alteração do pH vaginal, reações alérgicas, alteração na produção hormonal da mulher, aumento de predisposição a corrimentos, vulvovaginites, entre outros problemas.

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A vagina é um dos grandes símbolos do prazer e do bem-estar feminino

Westend61/Getty Images
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Como parte da relevância do empoderamento feminino para o mercado, marcas estão criando linhas de produtos para saúde e bem-estar íntimo

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Por ser uma região sensível, a área da vulva precisa de cuidados especiais e produtos que não a agridam ou mudem suas características naturais

vvmich/Getty Images
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A vulva merece tanta atenção e cuidado quanto as outras partes do corpo

Olga Ivanova/Getty Images

Para Erica Mantelli, ginecologista e especialista em sexualidade humana, não é recomendado nem mesmo o uso de produtos feitos para a região íntima, uma vez que a vagina tem poder autolimpante e seu cheiro natural não deveria ser uma questão. “Vagina tem cheiro de vagina. Não é para ser um cheiro ruim, muito menos de tutti-frutti ou de morango”, diz.

Uma dica que a ginecologista dá às mulheres que querem manter a vulva hidratada e mais cheirosa, além de manter uma boa higiene, é o óleo de coco. “Por ser 100% natural, ele não vai causar problemas à saúde — sem contar que ele também pode ser usado como lubrificante”, diz.

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