“Sem transparência não há democracia. Comemorar os 11 anos da Lei de Acesso à Informação é reafirmar que toda a sociedade tem o direito de enxergar, às claras e com nitidez, o que as sombras do autoritarismo da tecnocracia querem esconder”. As frases compõem um discurso de Lula feito em maio deste ano na Controladoria-Geral da União.
De lá para cá, porém, as atitudes que o presidente tem tomado vão justamente no caminho contrário. Nesta terça-feira (5/9), defendeu o voto secreto para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Já há alguns meses, vem se utilizando de uma espécie de reformulação do orçamento secreto, prática que tanto criticou durante a campanha eleitoral.
E acumula, também, reuniões fora da agenda com autoridades públicas, como o presidente da Câmara, Arthur Lira, e ministros da Suprema Corte.