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Rosângela Moro dá cargo na Câmara para ex-diretora da Lava Jato

Rosângela Moro, esposa do senador Sergio Moro, nomeou Flávia Maceno como secretária parlamentar em seu gabinete na Câmara Federal

atualizado 16/03/2023 11:03

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Rosângela Moro e seu marido, Sergio Reprodução/Redes Sociais

A ex-diretora da secretaria da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, e ex-chefe de gabinete de Sergio Moro no Ministério da Justiça, Flávia Cecília Maceno Blanco, foi nomeada nesta quinta-feira (16) para um cargo no gabinete da deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), casada com o senador Sergio Moro, que comandou a Operação Lava Jato, na 13ª Vara, até 2019.

Na 13ª Vara, Flávia Maceno era responsável por assinar movimentações e registrar todos os eventos do processo da Operação Lava Jato. Seu salário passava dos R$ 18 mil.

Ela deixou o cargo em 2019, quando Moro assumiu o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro. Ela foi exonerada em 2020, quando Moro deixou o ministério. Seu salário como chefe de gabinete era de cerca de R$ 17 mil. Na Câmara, ela vai ocupar o cargo de secretária parlamentar, com salários de R$ 8.320,11.

No processo da Lava Jato, é Flávia Maceno, quem confirma, por exemplo, a interrupção das escutas telefônicas da então presidente Dilma Rousseff e do presidente Lula, em 2016.

“Certifico que intimei por telefone o Delegado de Polícia Federal, Dr. Luciano Flores de Lima, a respeito da decisão proferida no evento 112″, anota.

Nesse caso, mesmo com a determinação, a Polícia Federal gravou a conversa entre Lula e Dilma onde a então presidente informa ao antecessor que pretende nomeá-lo como ministro-chefe da Casa Civil “em caso de necessidade”. Ou seja, para impedir que ele fosse preso em decorrência da Lava Jato – o que acabou ocorrendo.

Também foi a diretora da secretaria de Sergio Moro quem registrou o envio, pela defesa de Lula, de 31 folhas de recibos de aluguel de um apartamento em São Bernardo do Campo.

“Certifico que recebi na data de hoje, nesta secretaria da 13ª Vara Federal de Curitiba: 7 folhas referentes a um instrumento particular de contrato de locação para fins residenciais; 31 folhas referentes a recibos de aluguel e uma folha referente a uma carta, datada de 3 de janeiro de 2017. Todas as folhas contêm inscrições somente no anverso da folha. Os referidos documentos foram entregues pelo Dr. Cristiano Zanin, e, na forma como foram entregues, foram digitalizados e anexados ao e-proc neste mesmo evento. Após a digitalização, os documentos foram acautelados nesta secretaria, com as cautelas de praxe”, registrou.

Hoje, quem responde pela 13ª Vara da Justiça Federal é o juiz Eduardo Appio, tido como simpático ao presidente Lula.

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