O ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro, Gilson Machado, negou nesta sexta-feira (24/2), em contato com a coluna, que tenha defendido uma intervenção militar depois das eleições de 2022, quando o ex-presidente foi derrotado por Lula.
“Isso não procede. Não tem nada que comprove que eu fiz isso. E eu não fiz isso em nenhum momento. Em nenhum momento eu pedi para ele [Bolsonaro] fazer nada fora da Constituição”, garantiu o ex-ministro.
Gilson Machado foi recebido nesta semana, em Orlando, pelo ex-presidente, que se mantém recluso nos Estados Unidos desde dezembro do ano passado.
Depois da derrota de Bolsonaro, Gilson Machado era citado, entre aliados do ex-presidente, como um dos entusiastas da convocação do artigo 142 da Constituição, autorizando as Forças Armadas a interferir no resultado das eleições. O que ele nega.
No ano passado, o ex-ministro disputou uma vaga no Senado pelo PL, mas não foi eleito.
