A bancada governista no Congresso quer levar o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, à CPMI do 8 de Janeiro. A intenção é avançar sobre temas considerados espinhosos para a família do ex-presidente.
Um depoimento de Cid na CPMI seria a oportunidade para os governistas explorarem temas diversos. Não só sobre os atos antidemocráticos, mas sobre movimentações financeiras de Bolsonaro e Michelle.
O tenente-coronel está preso desde o dia 3 de maio. Ele é suspeito de fraudar os cartões de vacina de familiares, de Bolsonaro e da filha do ex-presidente.
Mauro Cid também já foi interrogado no âmbito da investigação sobre as joias sauditas que o governo Bolsonaro tentou trazer ao Brasil sem declarar às autoridades.
Os dois casos interessam à bancada governista e devem ser explorados em um depoimento do militar na CPMI.
