Marcelo Freixo e Daniela do Waguinho estão em pé de guerra. Diferentes motivos fazem azedar, cada vez mais, a relação entre o presidente da Embratur e a ministra do Turismo. Não é exagero dizer que, hoje, ambos são inimigos íntimos.
O grupo político de Daniela vê as digitais de Freixo na fritura pela qual ela vem passando desde o início do ano. O objetivo do ex-deputado seria desgastar Daniela para ele próprio assumir o comando da pasta. A proximidade forçada entre ambos ocorre porque a Embratur é subordinada ao Ministério do Turismo.
Indicações para as três diretorias da Embratur também geraram desgaste esta semana. Aliados da ministra do Turismo no União Brasil dizem que haveria um acordo para Freixo indicar o chefe de uma diretoria e deixar as outras duas para o partido e o PT.
Após reunião na Casa Civil, contudo, ficou definido que Freixo será o responsável pelas três indicações.
O entorno de Freixo argumenta que a concentração das indicações é natural, uma vez que ele é o presidente da Embratur. E nega fogo amigo contra Daniela do Waguinho.
