A família de Jair Bolsonaro voltou a temer a prisão do ex-presidente. Aconselhado por seguranças que o assessoram, ele chegou a deixar o país em dezembro do ano passado. Depois de considerar que a poeira havia baixado, retornou ao país no final de março.
Na avaliação do ex-presidente e de sua família, o risco de prisão havia diminuído consideravelmente à época do retorno. A inelegibilidade passara a ser a maior preocupação.
No entanto, após a operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (3/4), Bolsonaro voltou a ser assombrado pelo fantasma da prisão. Aliados do ex-presidente afirmam que a investigação sobre fraude no cartão de vacinação não seria motivo para prender assessores de Bolsonaro. E agora dizem esperar “qualquer coisa” da Justiça.
As ações da PF aconteceram no âmbito de investigação sobre fraudes em cartões de vacinação durante a pandemia da Covid-19. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência de Bolsonaro e seu telefone celular foi apreendido.
A suspeita é que os cartões de vacinação do ex-presidente e da filha caçula Laura tenham sido adulterados. Ex-assessores e um segurança de Bolsonaro foram presos.