Após amargar dois desfalques em sua equipe de segurança, Bolsonaro relata preocupação com a integridade física dele e da família. Os assessores Max Guilherme e Sérgio Cordeiro estão presos preventivamente desde maio, no âmbito da operação que apura fraudes em cartões de vacinação.
Ao expor a preocupação à coluna, Bolsonaro também citou o fato de estar desarmado, uma vez que entregou sua pistola e seu fuzil.
“Entreguei minha arma (uma pistola, na operação que apura supostas fraudes em cartões de vacinação). Antes, já tinha entregue o fuzil que havia ganhado dos Emirados Árabes. Estou sem dois seguranças na minha equipe. Outro dia, havia uma pessoa na porta da minha casa fazendo fotos”, disse, reclamando da sensação de estar desprotegido.
Em março, Bolsonaro havia externado preocupação com a retirada, pelo governo federal, dos dois veículos blindados que usava. Atualmente, o ex-presidente circula em um blindado cedido por um amigo. No entanto, o carro terá de ser devolvido nos próximos dias.
Com isso, Bolsonaro planeja pedir ao PL, seu partido, que disponibilize um blindado. Em outra frente, o aliado Fabio Wajngarten também busca alternativas para que Bolsonaro mantenha um carro com proteção a balas.
