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Bolsonaristas acusam deputado de traição após retirada de assinatura

Deputado José Nelto, do PP de Goiás, rebate acusações e aponta interesses políticos na criação de CPMI dos atos de 8 de janeiro

atualizado 16/03/2023 11:54

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Agência Câmara

O deputado José Nelto (PP-GO) vem sendo massacrado nas redes sociais. Isso, após ter retirado seu nome do requerimento que pede a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar a suposta omissão do governo Lula nos atos do dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por militantes bolsonaristas radicais.

Em postagens nas redes sociais, grupos de bolsonaristas acusam o deputado de ter feito um acordo com o PT, partido de Lula, para retirar a assinatura do requerimento. “Mais um que traiu seus eleitores e foi comprado pelo PT. Atenção goianos, anotem esse nome”, diz uma postagem com a foto do deputado. “Mais um que foi comprado pelo PT e retirou a assinatura da CPMI”, diz outra postagem bolsonarista.

Por outro lado, em contato com a coluna, o deputado José Nelto negou qualquer acordo com o governo para a retirada da assinatura.

“Eu assinei e mandei retirar minha assinatura no dia seguinte. Entendo que a Polícia Federal já está tomando todas as medidas. A Procuradoria da República também já está investigando, o Supremo Tribunal Federal está investigando. Essa CPI vai investigar mais o que? Quem investiga melhor? O Congresso ou a Polícia Federal, a PGR e o STF”, questiona o parlamentar goiano.

José Nelto avalia que a criação da CPMI busca atender a interesses políticos da bancada de oposição ao governo. “Essa CPI vai ser um terceiro turno da eleição para presidente. Vai servir de palanque político para a oposição. O Congresso não tem que investigar. Tudo já está sendo investigado. As pessoas foram presas e agora estão sendo soltas para responder pelo que fizeram. Ali tinha ladrão, bandido. É caso de polícia. É a polícia que tem que investigar. Não tem que ter CPI”, disse o deputado.

O requerimento para criação da CPMI para investigar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro contava com as assinaturas de 172 deputados federais e 32 senadores em fevereiro, de acordo com a bancada de oposição. Para a instalação da CPMI, são necessários 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado.

De acordo com o que a coluna apurou, caso a CPMI seja instalada, a bancada governista deverá adotar a estratégia de mostrar quem eram os invasores e suas relações com o ex-presidente Jair Bolsonaro, afastando a hipótese, defendida por bolsonaristas, de que haveriam infiltrados de esquerda naquele movimento.

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