Procurador-geral da República, Augusto Aras evita opinar se há ou não indícios de crimes cometidos por Bolsonaro no caso das joias e no 8 de Janeiro, os dois principais inquéritos que miram o ex-presidente no STF. Diz que outros procuradores têm se debruçado sobre o tema. Contudo, afirma que as investigações envolvendo Bolsonaro podem ter uma grande reviravolta no Supremo.
O PGR tem sua permanência no cargo defendida junto a Lula por uma ala minoritária do PT, mas aparece muito atrás de outros cotados para o posto, como Paulo Gonet Branco, indicado por Alexandre de Moraes, um dos favoritos na bolsa de apostas. O martelo será batido pelo presidente até 26 de setembro.
Em entrevista à coluna, Aras falou sobre relação com Lula, “que não é nova”, e disse que “institucionalizou” a Lava Jato ao acabar com supostos excessos que teriam sido cometidos. Também defendeu a anulação da operação que mirou aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira, investigados por desvios em kits de robótica. Veja, abaixo, a íntegra da entrevista.
