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Ameaçado por bolsonaristas, prefeito de BH não recua: “Cumpri a lei”

Alvo de ameaças após debelar bolsonaristas extremistas, o prefeito de BH, Fuad Noman, diz não aceitar intimidações: "Fiz o que manda a lei"

atualizado 25/01/2023 6:34

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Prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman Rodrigo Clemente/ PBH

À frente de Belo Horizonte, Fuad Noman foi o primeiro prefeito de capital a debelar manifestações violentas de cunho golpista. Aos 75 anos e em seu primeiro mandato, acionou a Justiça para desbloquear uma das mais importantes avenidas da cidade. Quando um juiz de primeira instância derrubou a autorização para retirar bolsonaristas extremistas da via, recorreu ao STF.

A decisão de Alexandre de Moraes foi favorável a Noman. E obrigou o governador Romeu Zema e a PM-MG a auxiliarem a prefeitura na liberação da avenida. Era 7 de janeiro. Um dia depois, a imagem do país seria arranhada pela barbárie em Brasília. Fruto da inércia e ineficácia do poder público.

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Vídeo mostra o momento em que manifestantes atacaram jornalistas que mostravam o bloqueio de avenida em BH. Prefeito acionou a Justiça

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As agressões aconteceram em frente a um quartel general na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte-MG

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A publicação mostra o momento em que algumas pessoas cercam os contratados da emissora e os encaram

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Em meio à gritaria, uma mulher que vestia uma bandeira do Brasil joga uma das câmeras

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Após a agressão, ela é perseguida por um profissional que a filmava

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Pouco depois, um homem agride o cinegrafista e joga outra câmera no chão

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Na sequência, uma série de agressões acontecem

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A Polícia Militar chegou um tempo depois para conter a confusão

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O pulso firme do prefeito de BH lhe rendeu ameaças. Em mensagens em redes sociais e no WhatsApp, bolsonaristas extremistas ameaçaram ir à porta da casa de Noman. O prefeito não recuou.

“Não tenho medo. Tive que intervir. Fiz o que manda a lei e a Constituição Federal. Admitimos manifestações, mas não as violentas. Pessoas extremistas, que atuam em desacordo com a Constituição, agem de forma absurda”, disse Noman à coluna.

“Em seguida, o governo federal e o STF reforçaram a posição que havíamos adotado em Belo Horizonte. O Brasil é um país pacífico. Não é de violência. O que aconteceu foi fora da curva. Quem errou vai pagar. E quem fez o correto continuará fazendo o correto. Estou tranquilo”, completou, ressaltando que a cidade retomou o clima de normalidade.
— Eixo Político (@eixopolitico) January 6, 2023

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