O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, viajou com Lula para o Japão nesta quarta-feira (17/5). Na bagagem, ele leva uma carta de intenções para estabelecer um cargo de representação da PF no país.
A ideia é, inicialmente, instalar um oficialato de ligação. E, mais adiante, estruturar uma adidância. A chamada adidância funciona como um elo entre as polícias dos dois países.
O adido tem como função principal intermediar as informações sobre tráfico de armas e drogas e monitorar foragidos da Justiça. O cargo costuma ser ocupado por delegados da PF que se aproximam do final da carreira.
No governo Lula, a mesma carta de intenções foi assinada com países como a Argentina e a China, durante visitas do presidente.
O documento reforça a cooperação policial e a troca de informações entre os países, favorecendo operações conjuntas.