Quase um ano e três meses depois do DVD gravado na Vila Itororó, patrimônio histórico de São Paulo, Luan Santana parte para uma versão futurista do Luan City. O show que marca a gravação do DVD 2.0 está agendado para o dia 18 de março, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.
“É uma evolução musical, cenográfica e inspiracional do Luan City, por isso chamei de 2.0. Evoluímos no sentido das histórias de amor das canções, dos arranjos, do palco e dos efeitos visuais”, sintetiza o artista.
“Vai ser um megashow num palco gigantesco, que tem uma temática futurista. A evolução está também na passagem do tempo, porque na Vila Itororó, no Luan City, a gente se inspirou na Nova York dos anos 20. Já no City 2.0, avançamos uns 150 anos, e estamos trazendo uma estética de um futuro utópico, onde as máquinas, a inteligência artificial e os chips fazem parte do nosso cotidiano”, conclui.
O projeto vai contar com telões de LED, drones, hologramas gigantes e fogos de artifício, tudo a partir de um planejamento de grandes proporções. O trabalho agora acontece sob as lentes e o comando de Gui Dalzoto, com direção artística, design e cenografia do também conceituado Kley Tarcitano.
O repertório, que traz produção de Lucas Santos, faz jus à estrutura: serão gravadas mais de 25 músicas inéditas, que estarão em álbum que será lançado pela Sony Music ainda neste semestre.
Tecnologia de Ponta
O show terá um elenco de mais de 100 performers distribuídos em 13 áreas distintas, com mais de mil luzes e incontáveis efeitos especiais, sublinhados por lasers da melhor tecnologia. O registro será feito com câmeras como a spider, que nunca foi vista em um show no Brasil – apenas na abertura das Olimpíadas do Rio, que impressionou o planeta, e na Copa do Mundo.
“É um projeto inovador não só no conceito artístico. Estamos implantando também inovações estruturais com um time (produtores, técnicos, carregadores, seguranças e equipes de apoio) de mais de 2.600 profissionais de eventos, que moverá aproximadamente 600 toneladas de equipamentos. Isso equivale a 22 carretas”, adianta Thiago Gomes, produtor executivo.
O espetáculo adota um sistema de câmera suspensa por cabo multidimensional. Tudo é controlado no QG que permite a movimentação em todas as dimensões. Na união desses quatro pontos é instalado um cabeçal giroscópio e algoritmos computacionais avançados, que permitem que a câmera siga qualquer caminho de movimento 3D dentro da área de trabalho.
Cada sistema é equipado com a tecnologia Compass AR Tracking integrada, permitindo incorporar gráficos AR básicos e complexos dos principais fornecedores internacionais.
Um software bem adaptado é projetado para definir zonas de segurança geometricamente complexas e até mesmo excluir objetos físicos do perímetro de trabalho
A ideia é abusar da tecnologia para fazer com que o show chegue pelo menos aos pés de tudo o que o público de Luan Santana merece, em retribuição do artista a essa inesgotável troca de energia que o alimenta e inspira permanentemente nesses 15 anos de carreira.
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