Com Rebeca Ligabue, Luiz Maza, Júlia Marques, Pedro Ângelo e Igor Teixeira

Shein é denunciada por cerca de 100 casos de plágio. Saiba os detalhes

Segundo o Financial Times, a varejista é acusada de violar direitos autorais, com 30 processos abertos em 2023 nos Estados Unidos

atualizado 06/02/2024 18:08

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Na imagem com cor, fachada da loja pop-up da Shein - Metrópoles Cezaro De Luca/Europa Press via Getty Images

Um novo capitulo das polêmicas relacionadas à Shein veio à tona. Conhecida por lançar réplicas e versões mais acessíveis de produtos de outras marcas, a varejista chinesa enfrenta atualmente cerca de 100 acusações de violação de diretos autorais.

Vem entender!

Na imagem com cor, mulheres seguram sacolas da Shein - Metrópoles
A varejista chinesa Shein é acusada em casos de violação de direitos autorais

 

Referência no mercado de fast fashion on-line, a Shein tem crescido cada vez mais no cenário internacional. Contudo, casos de violação de direitos autorais fazem parte do histórico da varejista. De acordo com informações do Financial Times, a empresa é acusada de plágio em cerca de 100 processos, dos quais 30 foram ajuizados apenas em 2023 nos Estados Unidos.

Em comunicado à imprensa, a Shein alegou que tem investido em sistemas para detectar infrações de direitos autorais na cadeia de suprimentos. Recentemente, a Uniqlo, por exemplo, anunciou que moveu uma ação judicial contra a varejista.

Segundo a etiqueta japonesa, o motivo é uma suposta cópia da famosa bolsa Round Mini Shoulder Bag. Entre os pedidos, a Uniqlo exigiu a “cessação imediata das vendas dos produtos de imitação” por parte da Shein, além de pedir indenização pelos “danos sofridos”.

Taxa federal Fazenda Shein Shopee
A Shein se tornou uma das maiores varejistas internacionais

 

Foto da fachada da Shein
Popularizou-se por entregar peças variadas com preços baixos

 

Na imagem com cor, pessoas em frete à loja da Shein - Metrópoles
A marca tem crescido cada vez mais, com faturamento anual de U$ 60 bilhões

 

Foto da fachada da Shein
Casos de violação aos direitos humanos também estão entre os enfrentados pela marca

Shein e as polêmicas

Em processo de expansão, a Shein lida com acusações reincidentes de violação de direitos autorais. Cerca de dez empresas, como Deckers, Oakley e Ralph Lauren, já foram às vias legais mais de uma vez contra a marca chinesa.

Além dos supostos casos de plágio, a varejista, avaliada em mais R$ 60 bilhões, enfrenta processos por violar condições trabalhistas, sobretudo ao utilizar algodão da região de Xinjiang, na China.

Em 2023, congressistas dos Estados Unidos apontaram denúncias de que os trabalhadores são submetidos a campos de trabalho forçado. Sobre as acusações, a Shein disse que está “comprometida em respeitar os direitos humanos”.

Evento da marca Shein. Na foto é possível ver um sofã e uma parede com desenhos e o logotipo da empresa, além de várias mulheres contratadas para divulgar a Shein. São mulheres magras, algumas brancas, outras morenas e outras negras.
Eventos físicos e lojas temporárias em diferentes países fazem parte da estratégia comercial

 

A cantora Anitta em um evento de lançamento da sua coleção de roupas em parceria com a marca Shein. Na foto, ela veste um top verde brilhante em formato de borboleta e uma calça branca. No fundo, é possível ver araras com cabides e roupas.
A produção em tempo ágil permite que a Shein faça coleções em parcerias com celebridades de diferentes segmentos. Acima, evento de lançamento da collab da marca com a brasileira Anitta

 

Mulheres negras vestido roupas pretas e brancas da marca Shein. Cada modelo aparece duas vezes: a primeira possui o cabelo cacheado estilo black power e a segunda possui o cabelo ondulado.
A Shein é uma fast fashion on-line

 

Modelos posando com roupas estampas estilo rock and roll da marca chinesa Shein. Na foto, tirada em fundo branco, é possível ver duas crianças (uma menina negra com maria chiquinha e um menino branco e ruivo) e dois adultos (uma mulher branca e um homem branco, ambos com cabelos castanhos)
Entre os principais pontos que conquistam o público, está a variedade de produtos em linhas femininas, masculinas e até infantis

 

Ao longo dos últimos anos, a Shein se popularizou por disponibilizar variedade de peças com valores baixos. No Brasil, a plataforma se tornou um sucesso, principalmente durante a pandemia de coronavírus. Concorre de frente com grandes varejistas consolidadas — em 2022, as vendas resultaram em uma receita que ultrapassou R$ 7 bilhões. Os mais de 100 casos de plágio revelam que a empresa não escapa das polêmicas relacionadas ao modelo de negócio.

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