Após quatro anos de reforma, a loja da Tiffany & Co. reabriu as portas na Quinta Avenida em Nova York, nos Estados Unidos, em abril deste ano. Poucos meses depois da reinauguração, o espaço amanheceu coberto por fumaça na manhã dessa quinta-feira (29/6), de acordo com informações divulgadas pelo departamento de combate a incêndios da cidade norte-americana.
Com 10 andares de experiência, a loja fundada em 1837 é localizada no centro de Manhattan. O corpo de bombeiros informou que um transformador na loja principal pegou fogo e deu início ao incêndio pela manhã. Contudo, as chamas foram controladas por volta das 14h (no horário de Brasília), no mesmo dia.
Em comunicado à imprensa, um porta-voz da joalheria apontou que o estabelecimento não estava aberta ao público no horário do incidente: “Esta manhã, antes do horário de funcionamento da loja, ocorreu um incêndio elétrico no porão. O fogo já foi apagado e estamos trabalhando com o Corpo de Bombeiros de Nova York para tomar medidas de precaução para garantir a segurança de nossos funcionários e clientes.”
The Landmark, da Tiffany
A Tiffany & Co. foi fundada em 1837 por Charles Lewis Tiffany e em 1940 ganhou morada na loja flagship na cidade de Nova York, ingressando no portfólio do principal destino de compras na Big Apple. Atualmente, é consagrada como uma joalheria de luxo global e reconhecida pela icônica caixinha azul.
Com a fachada original mantida, o local mais histórico da joalheria norte-americana foi reinaugurado no fim de abril deste ano e rebatizado de The Landmark (O Marco, em tradução livre). A renovação foi o maior investimento de varejo que o grupo LVMH, conglomerado que controla a Tiffany, já fez em uma única loja.
A fim de honrar o famoso destino quando o assunto é diamantes, a The Landmark foi reinaugurada para complementar o tema de flagship. Com o objetivo de ser também um novo ponto turístico na cidade, orquestrado por uma das mais tradicionais joalherias americanas, que já ultrapassa 180 anos de história.
O projeto foi liderado pelo arquiteto e designer de interiores Peter Marino e pela empresa OMA New York, conduzida por Shohei Shigematsu. A recente reforma incluiu a adição de três andares adicionais ao edifício histórico.
O edifício também conta com experiências imersivas. Entre os atrativos, estão a cafeteria The Blue Box Café, de Daniel Boulud, e exposição fixa de 40 obras de arte, com direito à exibição de joias memoráveis.
A loja também reverencia o clássico filme Breakfast at Tiffany’s (Bonequinha de Luxo), de 1961. Uma instalação local eterniza uma réplica do vestido preto de Audrey Hepburn no longa. O modelito foi usado pela atriz na estreia do longa e recebe assinatura da Givenchy.
“Símbolo de uma nova era para a Tiffany & Co., The Landmark é muito mais do que uma joalheria – é um centro cultural com uma vitrine requintada de arquitetura e hospitalidade superior, além de arte e design de ponta. Novo padrão para o varejo de luxo em escala global”, disse Anthony Ledru, presidente e diretor executivo da Tiffany & Co, em comunicado à época da reabertura.
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