Aliados de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), dizem que o futuro do projeto que altera a lei das estatais está mais nas mãos do governo Lula do que nas do presidente do Senado.
O motivo, explicam, é que para o projeto ser votado na Casa Legislativa será necessário que o governo articule sua aprovação e invista capital político, algo que ainda não teria acontecido.
Sem a entrada do governo em campo, dizem interlocutores de Pacheco, a chance do projeto ir ao plenário é zero. Até porque não há consenso entre lideranças da Casa Legislativa sobre a aprovação do texto.
O maior interessado na aprovação no projeto, entretanto, seriam parlamentares do Centrão, capitaneado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira.
A alteração na lei das estatais, que reduz a quarentena para indicações políticas de 36 meses para 30 dias, foi aprovada em votação relâmpago na Câmara em dezembro de 2022.