Ministros que dão expediente no Palácio do Planalto estão alinhados em relação ao futuro comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), após a demissão do general Gonçalves Dias.
Os três ministros palacianos — Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) — defendem que Lula mantenha um militar no comando da pasta.
A avaliação dos ministros é de que uma eventual nomeação de um civil para o GSI provocaria novo desgaste desnecessário de Lula com militares, no momento em que o petista tenta pacificar a relação com a caserna.
De outro lado, estão a primeira-dama Janja e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Alegando desconfiança com os militares, ambos aconselharam Lula a nomear um civil para chefiar o GSI.
Mais cotado
O mais cotado, como vem noticiando a coluna, é o general da reserva Marcos Antônio Amaro. O militar chefiou o GSI no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, entre janeiro de 2015 e maio de 2016.
Amaro se reuniu com Lula na quinta-feira (20/4), antes de o presidente da República viajar para a Europa. A conversa, segundo fontes do Planalto, foi boa. Lula prometeu bater o martelo quando voltar de viagem.
