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Lula diz que nunca igualou Rússia e Ucrânia e que não visitará países

Em entrevista durante viagem a Lisboa, presidente Lula afirmou, no entanto, que nem Rússia, nem Ucrânia querem parar a guerra

atualizado 22/04/2023 12:11

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Presidente Lula em viagem à Portugal Ricardo Stuckert/Presidência

Lisboa e Brasília — O presidente Lula afirmou neste sábado (22/4), em Portugal, que nunca igualou Rússia e Ucrânia em nível de responsabilidade pela guerra entre os dois países.

O petista disse que o Brasil sempre condenou os russos pela “ocupação” do território ucraniano e ressaltou que não pretende visitar nenhuma das duas nações no momento.

“Nunca igualei os dois países, porque sei o que é invasão e o que é integridade territorial. Todos nós achamos que a Rússia errou e já condenamos em todas as nossas decisões da ONU. Mas eu acho que a guerra já começou, é preciso agora parar a guerra. E, para parar a guerra, tem que ter alguém que converse”, afirmou Lula em entrevista à imprensa ao lado do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

Apesar de negar que responsabilize os dois países da mesma forma pelo conflito, Lula afirmou que tanto a Rússia quanto a Ucrânia “não querem parar” a guerra. Ele disse que, em vez de escolher um lado, prefere uma “terceira via”.

“Estamos em uma situação que a guerra na Ucrânia não estao fazendo bem para a humanidade, não está fazendo bem para a Europa (…) e está fazendo mal também até no Brasil, porque o Brasil também comprar fertilizante”, declarou.

Indagado se ainda sustenta que a União Europeia colabora para manter o conflito, o presidente brasileiro disse que, “se você não fala em paz, você contribui para a guerra”.

A declaração ocorre em meio a protestos de ucranianos em Portugal, que ficaram irritados com falas recentes de Lula nas quais o  mandatário brasileiro afirmou que a Ucrânia também deve ser responsabilizada pelo conflito.

Visita à Ucrânia

Lula afirmou que, embora tenha sido convidado pelos ucranianos, não pretende ir a Kiev. “Não fui à Russia e não vou à Ucrânia. Só vou quando houver, efetivamente, possibilidade de um clima de construção de paz”, disse.

O presidente brasileiro confirmou, no entanto, que enviará o ex-chanceler Celso Amorin, atual chefe da assessoria especial de Lula, à Ucrânia. O petista, porém, não deu detalhes da mensagem que Amorim levará.

“Se eu pudesse dizer o que o Celso vai conversar, ele nem precisa ir. O (Volodymyr) Zelensky (presidente da Ucrânia) vai ler nos jornais e ele (Amorim) não precisa mais ir”, declarou.

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