O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), demonstrou a aliados irritação com o nome escolhido pela Polícia Federal para a operação que atingiu ele próprio e um de seus irmãos, nesta quarta-feira (20/12).
A operação foi batizada de “Sétimo Mandamento” e visa investigar crimes que teriam sido praticados na execução de projetos sociais relacionados ao governo do Rio entre os anos de 2017 e 2020.
Autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), tribunal responsável por cuidar de casos de governadores, a operação derrubou sigilos de Castro e realizou buscas na casa de um dos irmãos do governador fluminense.
Nos bastidores, Castro avaliou que a escolha do nome da operação teria sido uma “provocação” direta da PF a ele, que é católico praticante. Ele lembrou que os demais alvos não são religiosos.
O incômodo foi expresso pela assessoria do governador, que, em nota, disse considerar “lastimável e preconceituosa a operação de hoje usar termos religiosos, em um claro ato de agressão à fé do governador”.