O senador Flávio Bolsonaro (PL) protocolou na quinta-feira (13/7), na Procuradoria-Geral da República (PGR), mais uma representação contra o ministro da Justiça, Flávio Dino.
Na peça, Flávio alega que Dino comenteu “abuso de autoridade” e “improbidade administrativa” ao pedir para a Policia Federal investigar discursos de parlamentares em ato pró-armas em Brasília em 9 de julho.
No mesmo dia do ato, o ministro avisou em suas redes sociais que pediria à PF para “analisar” os discursos proferidos no ato armamentista a fim de “identificar indícios de eventuais crimes”.
“Neste contexto, em evidente abuso de poder, com viés intimidatório, o representado usa o aparato estatal (Polícia Federal) para produção de provas de caráter inquisitório com finalidade de perseguir opositores, principalmente parlamentares que manifestam posições políticas ideologicamente divergentes”, diz Flávio Bolsonaro.
Um dos discursos alvos de Dino foi o do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), irmão de Flávio. No ato, Eduardo fez uma fala comparando professores “doutrinadores” com traficantes de drogas.
