Parlamentares bolsonaristas consideram ter “cumprido a missão” na CPMI do 8 de Janeiro durante o primeiro semestre do ano, apesar de serem minoria e de não terem conseguido ouvir seus principais alvos.
Nos bastidores, bolsonaristas avaliam que a principal missão alcançada pelo grupo na comissão foi “intimidar” Lula e, assim, fazer o presidente diminuir os comentários em que culpava Jair Bolsonaro pelas invasões golpistas.
Pelas contas dos bolsonaristas, o petista diminuiu a frequência com que se refere aos atos justamente por causa da ofensiva da bancada, que busca emplacar a narrativa de que o atual governo “sabia” das invasões.
Parlamentares aliados de Bolsonaro também comemoram a aprovação, na última sessão da CPMI antes do recesso, de requerimentos para terem acesso ao plano de voo de Lula no 8 de Janeiro.
Uma das principais ofensivas dos bolsonaristas, como a coluna mostrou em maio, é sobre a viagem que Lula fez para o interior de São Paulo no dia das invasões das sedes dos Três Poderes.
Na ocasião, o presidente da República esteve em Araraquara, cidade a cerca de 275 km da capital paulista, para visitar comunidades atingidas por fortes chuvas que atingiram a região.