Após o caso das joias de Jair Bolsonaro, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que fará uma auditoria nos presentes recebidos por todos os futuros presidentes da República a cada final de mandato.
A ideia do TCU é que, após as eleições, os presidentes enviem ao tribunal uma relação de presentes oficiais recebidos e informe se os itens serão incorporados ao acervo pessoal ou ficarão no arquivo público na Presidência.
Segundo ministros da Corte de Contas, o objetivo da medida será manter o controle contínuo do acervo público e privado da Presidência e, assim, evitar que presidentes “escondam” presentes, como no caso de Bolsonaro.
Hoje, Bolsonaro é alvo de investigação por dois conjuntos de joias recebidos da realeza da Arábia Saudita. Um deles, que seria para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, acabou retido pela Receita Federal.
Já o segundo estojo, destinado ao próprio Bolsonaro, entrou no Brasil sem ser confiscado pelo Fisco. Por ordem do TCU, no entanto, o ex-presidente terá de entregar esse conjunto à União.
