Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Trunfo eleitoral de Marta, periferia a rejeitou em sua última eleição

De malas prontas para voltar ao PT após demissão na prefeitura paulistana, Marta deve ser vice de Guilherme Boulos

atualizado 10/01/2024 9:33

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Imagem colorida mostra Rui Falcão, Lula, Marta e Márcio Toledo, sorrindo em uma foto posada, com lula de mãos dadas para marta, todos olhando para a Câmara, no Palácio do Planalto - Metrópoles Reprodução/X

Citado como trunfo eleitoral de Marta Suplicy em sua adesão como vice na chapa de Guilherme Boulos à prefeitura de São Paulo, o voto da periferia paulistana não se mostrou tão fiel assim à ex-senadora em sua última empreitada nas urnas.

Na eleição de 2016, quando Marta foi candidata pelo MDB e o então tucano João Doria foi eleito em primeiro turno, o candidato do PSDB venceu em nada menos que 56 das 58 zonas eleitorais da capital paulista, o que inclui, evidentemente, os bairros mais pobres.

Doria varreu zonas eleitorais da periferia onde a ex-prefeita, enquanto candidata do PT, teve historicamente resultados favoráveis, como Guaianases, Cidade Tiradentes e São Mateus, na zona leste, e o Capão Redondo, na zona sul.

Os resultados foram decisivos para o tucano a ser o primeiro prefeito de São Paulo eleito sem necessidade de segundo turno. A candidata emedebista teve 587.220 dos votos (10,14%) e ficou em quarto lugar naquele pleito.

Se serve de consolo a Marta Suplicy em seu virtual retorno ao PT, foi ela a “vencedora” nas únicas duas zonas eleitorais em que João Doria foi derrotado: Parelheiros e Grajaú, ambos bairros periféricos do extremo sul da cidade. Então prefeito de São Paulo, Fernando Haddad não foi o mais votado em nenhuma zona eleitoral naquele ano.

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