O Tribunal Regional Federal da 2ª Região decidiu, nesta terça-feira (23/5), suspender temporariamente a ação penal contra o delegado da Polícia Federal Lorenzo Pompilio pelo recebimento de propina de empresários.
A decisão, tomada de forma unânime pela segunda turma do TRF-2, trancou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal após a primeira fase da Operação Tergiversação, realizada em 2019. Pompílio e outros delegados da PF, segundo o MPF, recebiam propina de empresários para protegê-los em investigações.
O delegado chegou a ser preso na época, mas foi solto três dias depois.
A defesa de Pompílio apresentou um habeas corpus, em março deste ano, alegando que a ação deveria ser suspensa até que um suposto laudo de “insanidade mental” do delator do processo, o advogado Marcelo Guimarães, seja concluído e apresentado nos autos. O TRF-2 acatou o pedido.
Além da ação criminal na Justiça Federal do Rio de Janeiro, Pompílio também é alvo de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na corregedoria da Polícia Federal. A corporação está perto de julgar a ação e planeja cassar a aposentadoria do delegado.
