Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Senadores articulam por Pacheco no TCU e Dantas no STF

Movimento por Pacheco no TCU vem na esteira da repercussão negativa da possível indicação de Dino

atualizado 03/10/2023 11:43

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Imagem colorida do Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro Gilmar Mendes, do STF, no lançamento do livro de Bruno Dantas na biblioteca do Senado Vinícius Nunes/Metrópoles

Senadores aliados de Davi Alcolumbre têm articulado, nas últimas semanas, uma solução para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). A ideia é indicar o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas para o STF e, em seu lugar, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

A solução abriria espaço para Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ocupar o posto de Pacheco antes da próxima eleição, que é apenas em fevereiro de 2025. Mesmo se Pacheco segurasse a votação para o TCU por alguns meses, a perspectiva de saída do atual presidente do Senado já fortalece Alcolumbre.

Senadores de PT, PP, União, MDB e PL já se manifestaram a favor do arranjo nos bastidores. E há interlocutores do presidente no Senado que apoiam Dantas, como o líder do governo na Casa, Jaques Wagner, baiano como ele.

Senadores mais próximos de Pacheco ouvidos pela coluna acreditam que a articulação é mais um desejo dos aliados de Davi do que do presidente da Casa e que há poucas chances de a ideia prosperar.

Atualmente, o favorito para o STF é Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública. O plano “Pacheco no TCU” não deve mudar a opinião de Lula, segundo aliados do presidente, mas pode influenciar como critério de desempate a favor de Bruno Dantas, se o nome de Dino perder força.

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